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A solução foi realizar um retro-
fit total dos andares, readequando
layouts e redimensionando os espaços
internos para que a terceira empresa
pudesse instalar seus colaboradores
em quatro andares.
“O projeto foi desenvolvido mu-
dando-se todo o conceito vigente da
empresa, aproveitando o momen-
to para a reforma total do edifício
como: ar condicionado, iluminação,
pontos de telefonia, elétrica e dados,
assim como a acústica. Os ambien-
tes tornaram-se abertos, a partir de
um mobiliário e divisórias adequa-
das, levando-se em conta a política
de áreas para os diferentes cargos”,
conta Sonia.
Segundo ela, foi necessária a re-
visão completa da ocupação, tornan-
do-a mais racional. Para isso, tirou-se
partido das condicionantes do edifí-
cio, criando locais de trabalho mais
abertos e integrados. Foram mantidas
duas rotas de fuga/circulação que li-
gam os dois núcleos de serviços e cir-
culação vertical.
Uma das entradas ao andar foi
eleita como principal acesso, rece-
bendo salas de reunião, recepção
– locais com ligação direta com o
público externo. A parte central foi
ocupada com mobiliário e divisórias,
reformadas pelo fabricante, por se-
rem relativamente novas e estarem
em perfeito estado de conservação.
Estações de trabalho ou grupos dire-
tamente vinculados aos gerentes ou
diretores passaram a ocupar as áreas
periféricas com mobiliário de acordo
com o cargo.
Já as salas de diretores e geren-
tes especiais ficaram nas “esquinas”
do edifício – situação mais estratégi-
ca, finalizando um volume fechado
com salas ligadas às atividades inter-
nas (salas de apoio, depósitos, armá-
rios), protegendo o segundo acesso
ao andar.
“A intenção foi trabalhar com o
menor número possível de salas fe-
chadas, liberando para estações de
trabalho. Quando isso não foi possí-
vel, o uso de divisórias moduladas em
vidro manteve a perspectiva e a in-
tegração do espaço ainda que visual-
mente. Posso afirmar que o mobiliário
adequado a cada função foi extrema-
mente importante neste processo para
viabilizar os objetivos da empresa. E
como não poderia deixar de ser: a er-
gonomia e a política de área do Grupo
foram respeitadas e aplicadas na nova
ocupação”, comemora.
Vale mencionar que o projeto foi
desenvolvido com o funcionamento
normal das atividades, com crono-
grama de mudanças temporárias e,
posteriormente, definitivas. De acor-
do com a gestora, “o projeto foi um
sucesso, atingiu os objetivos da mul-
tinacional, com total integração das
três empresas e funcionários, com a
utilização das áreas comuns como es-
tacionamento, restaurantes e clube”.