Page 77 - Revista Infra Novembro 2012

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INFRA
Outsourcing &Workplace
ciação Francesa de Facilities Manage-
ment, que compartilhou alguns núme-
ros do mercado daquele país.
Segundo Cottin, a França possui
hoje aproximadamente um milhão de
empregados nesta atividade, cujo
bud-
get
anual é de 160 bilhões de euros. O
desafio é exatamente entender as ten-
dências para apoiar a profissão e os pro-
fissionais, tornando-os mais eficientes.
Para isso, uma das práticas valorizadas
pelo mercado é o forte
benchmark
entre
as empresas.
A iniciativa favorece melhores prá-
ticas na carreira e nos negócios com
a ajuda de uma pesquisa encabeçada
todos os anos pela ARSEG. Cem com-
panhias apresentam seus dados, que
misturados geram índices capazes de
direcionar as ações. Um dos diagnósti-
cos apontados pelo executivo é de que
a gestão de FM e de propriedades são
funções cada dia mais integradas e com
igual peso.
Um dos desafios, segundo Cottin,
diz respeito aos ambientes de traba-
lho: quanto custa manter os prédios,
mas também quanto isso representa
em gastos efetivos de produtividade.
Hoje, três gerações estão trabalhando
sob o mesmo teto na França. E ama-
nhã poderão ser quatro”, comentou, ao
ressaltar as principais competências dos
profissionais de FM: habilidades como
comunicação, organização e gestão de
equipes para, principalmente, serem ca-
pazes de implementar mudanças efeti-
vas no ambiente de trabalho.
Questionado sobre como o FM bra-
sileiro pode alavancar ainda mais visibi-
lidade, Cottin arriscou três conselhos:
comunicar suas realizações, buscar
inovação e estabelecer um link entre o
seu trabalho e a respectiva contribuição
deste para o bônus almejado pelos dire-
tores no final do ano.
Este reconhecimento tem tudo
a ver com as observações feitas por
Washington Botelho, CEO da ISS no
Brasil, que também compôs o painel ao
lado de Amílcar João Gay Filho, dire-
tor de Engenharia do SESC-SP e pre-
sidente do Conselho da Abrafac. “Vo-
cês irão ocupar cada vez mais posições
estratégicas nas empresas”, destacou
Botelho, que tem em seu dia a dia o
desafio de incutir um espírito de pro-
pósito em um batalhão de 21.000 cola-
boradores na prestação de serviços no
país. Por estar do outro lado da mesa,
ele pôde oferecer a sua visão como
executivo da alta direção.
A
SIMPLICIDADE
É O ÚLTIMO
GRAU DA
SOFISTICAÇÃO
No segundo dia de trabalho, o
evento teve um encerramento digno
da proposta de seu conteúdo. Diretor
Regional do SESC-SP, o Prof. Dani-
lo Santos de Miranda expôs como a
instituição de comércio e serviços lida
com as questões das instalações e suas
características e, sobretudo, da inte-
gração dos equipamentos vinculados à
missão. Tudo que é necessário para que
a instituição seja funcional, tem papel
fundamental na maneira como atuam.
Segundo o diretor, não existe diferença
entre atividade meio e fim, uma vez que
todas as áreas integradas se somam ao
objetivo do SESC.
Citou Leonardo da Vinci, com uma
frase que deve mobilizar a todos: “A
simplicidade é o último grau da sofis-
ticação”. Há a necessidade de facilitar
acessos, tirar catracas, ser acessível,
abrigar em um mesmo equipamento
diversas possibilidades de escolhas para
as pessoas, independente de sua condi-
ção física ou social. “O que nos parece
essencial no SESC é lidar com gente,
trabalhar para a melhoria da qualidade
de vida das pessoas. Trazer o indivíduo
para dentro das unidades de uma ma-
neira inclusiva, principalmente porque
nossas instalações têm caráter educati-
vo”, acrescentou.
Simplicidade é ter instalações limpas,
confortáveis, com opções de escolhas.
O banheiro é revelador. Se nele você
vê cuidado, asseio, isso reflete a orga-
nização e a forma como ela trata seus
clientes, colaboradores e terceiros”.
Disse ainda que acolhimento e perten-
cimento são percepções importantes
para os frequentadores dos equipamen-
Grupo participou
da visita nobre ao
Edifício Jatobá,
certificado LEED
Gold na categoria
Core & Shell