Página 123 - Revista Infra Janeiro 2013

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INFRA
Facility
|
Property
(…)
o RioMar já registrou 35% de
economia de energia, o que acaba
impactando o custo do condomínio
e beneficiando os lojistas
70%
inferior ao de um shopping cen-
ter convencional de mesmo porte.
Também vale ressaltar a preo-
cupação com o entorno das obras.
Ao longo do processo construtivo,
que teve duração total de 23 me-
ses, algumas medidas foram provi-
denciadas para amenizar o impac-
to causado.
O reaproveitamento de resí-
duos da antiga construção do local
(
o shopping foi erguido onde fun-
cionou durante anos uma fábrica)
e até mesmo das estacas usadas
na terraplanagem reduziram con-
sideravelmente a necessidade de
tráfego de caminhões na região.
Mais de seis mil viagens deixaram
de ser feitas por conta do reapro-
veitamento do material”, informa.
Além dessas ações, a equipe de
obras também se preocupou com
o resgate do ambiente para usu-
fruto da população, com a criação
de uma via de contorno pública,
em volta do empreendimento, ar-
borizada, com ciclovia e calçadão;
a arquitetura privilegiando espaços
amplos e dinâmicos que se interli-
gam; trabalho social com pessoas
da comunidade, incluindo a capa-
citação”, completa o diretor da di-
visão imobiliária. A ideia, segundo
ele, é que a iniciativa e toda essa
nova infraestrutura causem uma
integração maior entre a comuni-
dade do entorno e o mall.
Outra medida sustentável en-
contrada para o local foi a pre-
servação do mangue próximo ao
shopping. O empreendimento
acrescentou cerca de 40 mil me-
tros quadrados de área verde. Isso
significa que foram plantadas qua-
se 1.500 árvores de forma a recriar
o ambiente nativo e cujo objetivo
é o de atrair novamente espécies
que há muitos anos já não existiam
no local. Além dessas árvores, o
paisagismo do shopping demandou
outras 700 palmeiras posicionadas
no mall e em sua área externa.
Segundo Bacelar, com relação
à redução do consumo de água e
energia, aspectos tão primordiais
para a obtenção do selo sustentá-
vel, “o RioMar já registrou 35% de
economia de energia, o que acaba
impactando o custo do condomí-
nio e beneficiando os lojistas. O
consumo de água é 50% menor no
empreendimento em comparação
aos sistemas convencionais”, co-
memora o diretor.
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