Página 89 - Revista Infra Janeiro 2013

89
INFRA
Facility
|
Property
a meta é reduzir gradativamente, ano
a ano, até que seja alcançado o desperdício
zero [sobre desperdício de alimentos]
pação com a melhoria do uso dos
recursos naturais no meio hospita-
lar, este Plano Diretor aborda 30
temas com mais de 90 diretrizes
que englobam entre outros assun-
tos: alimentação, centro cirúrgico,
comunidade, construções, emissão
de poluentes atmosféricos, energia
elétrica, fornecedores, gás natural,
higiene, laboratórios, manutenção,
pesquisa, produtos químicos e re-
síduos, recursos hídricos, reporte
interno/externo, terceiros e treina-
mento”, conta o diretor.
Em 2008, antes de uma preo-
cupação efetiva com esse tipo de
gasto, o consumo total de eletrici-
dade da unidade do Morumbi era
de, aproximadamente, 400.000
kW/h/m². Já a medição deste ano
registrou números bem abaixo,
algo em torno de 250.000 kW/h/
m², o que significa diminuição de
38%,
reflexo do plano de susten-
tabilidade implantado na unidade.
Conhecido por Programa Eins-
tein de Sustentabilidade, as suas di-
retrizes são baseadas no desenvolvi-
mento das atividades com o objetivo
de não comprometer as gerações
futuras, provendo o melhor para as
pessoas e para o meio ambiente. Ele
conta com inúmeras iniciativas, fo-
cadas na reciclagem, na gestão do
desperdício alimentar, uso racional
da água, da energia, descarte ade-
quado de materiais eletrônicos, pi-
lhas e baterias, entre outras.
É relevante o Serviço de Ali-
mentação do Einstein que foi cre-
denciado em 2010 pela Fundação
para a Pesquisa Ambiental (FU-
PAM) com autorização para uso
promocional do selo e logotipo do
programa
Green Kitchen Operação.
Esse é um programa que credencia
restaurantes que reúnem elementos
naturais de arquitetura, nutrição
e sustentabilidade, compondo um
serviço de alimentação saudável,
com ambiente agradável e em equi-
líbrio com o meio ambiente.
Com relação ao desperdício de
alimentos dos refeitórios, a uni-
dade do Morumbi passou a ava-
liar mensalmente, desde 2009, a
quantidade de alimentos que era
descartada. Estabelecida em 10%
para aquele ano, atualmente a
meta é reduzir gradativamente,
ano a ano, até que seja alcançado
o desperdício zero.
Também existe um comitê
mensal, em que profissionais da
área de engenharia e manutenção
discutem sobre a gestão de insu-
mos (água, energia e gás natural) e
consumos, e também sobre a im-
plementação de ações e projetos
de economia, objetivando maior
eficiência no sistema e menor
desperdício. O que evita maiores
danos, tanto físicos quanto finan-
ceiros à instituição, além de ser
amigável ao meio ambiente”, afir-
ma Cascão.