Página 6 - Revista Infra Fevereiro 2013

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INFRA
Outsourcing & Workplace
Pensando com Léa Lobo
Léa Lobo | Diretora de Redação |
FAZENDO ACONTECER!
P
arece que foi ontem, quando se vendia o almoço para
se pagar não um jantar, mas um cafezinho. Tempos
difíceis e agora mais um novo ano e a nossa perseveran-
ça, força de vontade e certeza continuam levando-nos
para frente. Afinal, se manter como porta-voz de ummer-
cado requer disposição e criatividade. Aliás, em 2011, o
faturamento cresceu 15,3% e em 2012, passamos a casa
dos 20%. Somos 35% mais colaboradores em relação ao
ano anterior e criamos inclusive uma área de suporte ao
nosso trabalho: um Call Center para venda e promoção
de assinaturas e tickets para eventos.
Paralelamente, o Brasil (que estava caminhando
para ser a quinta economia mundial) fecha o ano eco-
nômico menos competitivo. Aparentemente um retro-
cesso, mas precisamos prosseguir e fazer o melhor. No
nosso caso, temos a meta de perpetuar o nosso legado:
até 2020 fazer com que os quatro cantos do país saibam
e reconheçam o valor dos Gestores de Facilidades (Faci-
lity e Property Management). Essa é a nossa causa. É por
ela que nossa empresa está impregnada de vontade e
energia, não se deixando abater pelos altos e baixos do
vaivém econômico mundial.
Quem conhece um pouco da nossa trajetória, sabe
que inicialmente o editorial fomentava o mercado de
prédios residenciais, foco que logo abandonamos para
migrar para os comerciais e institucionais. Agora, incluí-
mos na pauta os residenciais. Por quê? O mundo dos
negócios gera a demanda. O mercado residencial pas-
sa a ofertar serviços profissionais na mesma onda dos
bem-sucedidos corporativos. Todo mercado tem seus
marcos. Passamos pela euforia dos Prédios Inteligen-
tes, pelos Triple A, chegaram os Verdes — que já não são
mais um diferencial e por já estar intrínseco ao negócio
imobiliário. E que venham outras melhorias e tendên-
cias que aperfeiçoem ainda mais a forma de construir,
manter e gerir espaços que acolhem pessoas e negó-
cios cada dia mais exigentes, inteligentes e diferencia-
dos. Afinal, somos especialistas em falar sobre gestão
de ambientes construídos.
Apesar do diagnóstico já estar velho, eu diria que
ainda há uma grande preocupação com a mão de obra
operacional. Alguns clientes de serviços comentam que
pararam de vender contratos porque não conseguem
entregar o acordado por falta desta importante matéria-
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prima. Sobreviverá mais tempo quem se dedicar a re-
solver este déficit com alternativas.
Do outro lado, os contratantes passaram a tratar
seus fornecedores como parceiros de negócios. Afinal,
ou os dois buscam se desenvolver juntos ou ficarão
na mão. Porque mesmo tendo muitos terceiros qua-
lificados no mercado, estes não conseguem atender à
demanda, muito menos participar de inúmeras concor-
rências anuais, às vezes meio insanas. Vale lembrar que
estes processos custam dinheiro, que não pode ir para o
ralo, certo? Encontro você no INFRA Nordeste no próxi-
mo dia 20 de março, em Recife!
Até lá!
Emídio Gonzaga