Reformas e modernizações de insta-
lações são ações de longo prazo e alto
custo, por isso devem ser planejadas
com antecedência e de maneira cui-
dadosa, buscando sempre a eficiência
técnica e econômica na proposta, bem
como a adequação aos objetivos da
empresa. Estes projetos devem ser ven-
didos às instâncias estratégicas da ins-
tituição com muita propriedade, para
que sejam vistos como parte de um pro-
cesso que agrega valor à operação e não
simplesmente como um mal necessário.
O modelo matricial ajuda o gerente nes-
te sentido, uma vez que provê conheci-
mento técnico dentro da própria equipe
com grande intimidade em relação ao
comportamento das instalações.
CONCLUSÃO
Desde a revolução industrial, os admi-
nistradores perceberam que a especiali-
zação é o melhor caminho para um ganho
de produtividade. O modelo aqui apre-
sentado apenas transporta um conceito
que é facilmente percebido com produ-
tos industrializados para algo menos tan-
gível, que é a atividade de prestação de
serviços no cuidado à infraestrutura das
instalações empresariais, baseando-se
na relação do prestador com o edifício e
seus ocupantes.
O sucesso do modelo depende essen-
cialmente da escolha adequada dos perfis
dos profissionais, sem esquecer que esta
proposta só é eficiente se a equipe obtiver
um nível elevado de entrosamento.
Em síntese, o modelo, bem como seu
principal desafio, reside numa forma de
trabalho em que os especialistas cuidam
dos sistemas e os gestores cuidam das
pessoas, atuando juntos e com foco no
resultado, representando um novo pa-
radigma organizacional, aumentando as
chances de proporcionar uma experiên-
cia agradável aos ocupantes de nossas
edificações.
Vinícius de Paula M. Ferreira
é enge-
nheiro civil formado pela Universidade
de São Paulo, especialista em Admi-
nistração Hospitalar pela Fundação
Getúlio Vargas e atua há mais de 10
anos na gestão de infraestrutura de
grandes hospitais. Atualmente ocupa
o cargo de Gerente de Estrutura Hospi-
talar no Hospital Alemão Oswaldo Cruz
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