Revista Infra agosto 2014 - page 7

e armazena materiais, programa entre-
gas, controla e contabiliza a entrada no
almoxarifado, o provimento de estoque
e a anotação de pedidos em carteira.
Elabora balancetes mensais e inventário
anual; controla a localização dos bens
patrimoniais; encaminha chapas patri-
moniais para unidades receptoras de
material; além de chapear bens recebi-
dos no almoxarifado. Incorpora, desin-
corpora e transfere bens patrimoniais;
efetua a prestação de contas ao Tribunal
de Contas; executa impressões em geral,
encadernações e restaurações de livros;
confecciona carimbos; executa conserto
e reforma de mobiliário (móveis, arqui-
vos de aço, estofados etc.); confecciona
bancadas para plenários do júri; etc.
Já a Secretaria de Administração,
sob o comando de Eduardo Roberto
Alcântara, é responsável pelas ativi-
dades inerentes à gestão dos locais
de trabalho. Compreende: administra-
ção imobiliária dos imóveis próprios,
locados ou cedidos utilizados pelas
unidades do Poder Judiciário; execu-
ção de projetos de ocupação e obras
de engenharia; bem como, pela admi-
nistração predial – leia-se: zeladoria,
manutenção, conservação e seguran-
ça patrimonial dos edifícios forenses;
além do gerenciamento dos contratos
de aquisição de materiais imprescindí-
veis para o funcionamento dos prédios
da Capital e apoio aos administradores
responsáveis pelos prédios do interior;
pelas atividades de apoio relativas ao
transporte de pessoas e processos;
bem como a administração da frota de
veículos de propriedade do Tribunal
– algo em torno de 1.200 viaturas em
todo o Estado. A renovação da frota
para a substituição dos veículos obso-
letos, por exemplo, teve início na então
gestão de Ivan Sartori, anterior a José
Renato Nalini, que assumiu a presidên-
cia para o biênio 2014-2015.
No portfólio imobiliário são nada
menos que 673 prédios, onde trabalha
uma equipe robusta formada por 1.953
servidores e mais de 8 mil terceirizados
a fim de garantir o bom andamento do
negócio-fim da instituição.
Um dos grandes projetos em anda-
mento é o chamado “Fórum São Pau-
lo”, que prevê a construção de mais
de 155 mil m2 de prédios forenses no
Estado, além de ampliações, que so-
mam 10 mil m2. Paralelo a ele, há re-
formas e pequenos reparos, e outras
benfeitorias que vislumbram racionali-
zar recursos e despesas, a exemplo do
interesse em contratar empresas espe-
cializadas em redução do consumo de
água e energia elétrica. Também estão
nos planos: implantação do sistema
de telefonia DDR (Discagem Direta por
Ramal) em unidades judiciárias e a
contratação de vigilância terceirizada
para todos os fóruns do Estado, além
da implantação de sinalização padrão
nos prédios da capital, entre outros.
RESTAURO DE PESO
Agora, se à gestão de infraestrutura
e serviços são imputados desafios diá-
rios, este que veremos a seguir merece
ser observado com ainda mais aten-
ção, não só pelo público da INFRA (in-
teressado em soluções arquitetônicas),
como também pela população, em ge-
ral, diante do que é, provavelmente, a
maior obra de restauro já feita no Brasil,
com 25 mil m2 de intervenções.
Trata-se agora do Palácio de Justi-
ça, sede do Tribunal de Justiça do Es-
tado de São Paulo e verdadeiro legado
arquitetônico em estilo neoclássico
com cunho barroco, assinado pelo ar-
quiteto Ramos de Azevedo.
Localiza-se no centro antigo de São
Paulo, entre a Praça da Sé, a Praça João
Mendes Jr. e a Praça Clóvis Bevilácqua,
próximo ao Palácio Anchieta (sede da
Antonio Carreta/TJSP
Fachada do Palácio da Justiça com espelho d’água da Praça da Sé
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