Revista Infra agosto 2014 - page 9

básica – que fossem instaladas em lo-
cal não visível a partir da rua, preser-
vando a integridade da volumetria e o
aspecto formal das fachadas e cobertu-
ras. Por eliminação e contemplando os
pré-requisitos anteriores, optou-se por
ocupar o espaço remanescente da laje
externa da cobertura do 6º pavimen-
to e, por ser este espaço insuficiente
para abrigar todo o equipamento, foi
criada uma área adicional (duas lajes)
ao nível da cobertura do 3º pavimento.
Estas duas lajes em concreto foram pré-
-dimensionadas de modo a comportar
o número de condensadoras estimado,
permitindo a circulação entre as unida-
des e troca de ar, conforme os parâme-
tros técnicos recomendados. A capta-
ção de águas pluviais das lajes técnicas
no 3º pavimento será feita através do
sistema existente, do antigo telhado a
ser removido.
A estrutura arquitetônica e suas ca-
racterísticas formais indicaram a neces-
sidade de menor interferência possível
no conjunto preservado, garantindo a
leitura do bem tombado, e evitando,
ainda, o surgimento de novas patolo-
gias. Essa diretriz será utilizada na ela-
boração dos projetos de instalações e
comunicação visual, que o leitor confe-
re em detalhes a seguir.
COMUNICAÇÃO VISUAL
O conceito adotado para a comuni-
cação visual do prédio visou a sintonia
com o partido formal do projeto origi-
nal e, nesse sentido, buscou sobrieda-
de e discrição. Tanto o desenho dos
painéis, quanto os materiais foram es-
colhidos com o objetivo de estabelecer
essa sintonia.
O sistema é organizado por meio
de placas de identificação das salas,
totens indicativos e direcionais, rotas
de fuga e sinalização de emergência,
garantindo a qualidade de leitura e
orientação desde a entrada do edifício
até o acesso das equipes de emergên-
cia. As placas são fixadas à parede por
meio de primer P-8215 e fita dupla-face;
e totens, apoiados sobre o piso. Como
partido geral adotado, destacamos a
representação da fachada frontal em
vinil autoadesivo “jateado”, criando
uma identidade própria associada à
arquitetura; o uso de materiais nobres,
tais como o vidro e o bronze usinado. As
informações de texto serão tratadas em
aplicação de vinil autoadesivo de modo
a permitir a sua substituição, facilitan-
do alterações futuras.
AR CONDICIONADO
A justificativa para o sistema de cli-
matização do prédio do Palácio da Jus-
tiça se apoia na maior eficiência com
menor impacto sobre a arquitetura exis-
tente. A implantação de novo sistema
de ar condicionado, ventilação e exaus-
tão foi pré-dimensionada utilizando
sistemas de expansão direta de fluxo de
refrigerante variável (do inglês, Variable
Refrigerante Flow – VRF) com conden-
sação a ar, que proporcionam elevado
grau de setorização e individualização
climática, apresentando tubulações de
dimensões reduzidas, equipamentos de
alta eficiência energética, baixo ruído, e
custos reduzidos quando comparados
aos sistemas convencionais.
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