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INFRA
Outsourcing & Workplace
negócio e alimentos do País e uma das
maiores exportadoras. Atua de forma in-
tegrada, do campo à mesa do consumi-
dor – desde a compra e processamento
de grãos (soja, trigo e milho), produção
de alimentos (óleos, margarinas, maio-
neses, azeite, arroz, farinhas de trigo,
molhos e atomatados), serviços portuá-
rios até a produção de açúcar e bioe-
nergia. É eleita a empresa mais susten-
tável do agronegócio pelo Guia Exame
Sustentabilidade. Cerca de 20 mil cola-
boradores atuam em mais de 100 insta-
lações, entre fábricas, usinas, moinhos,
portos, centros de distribuição e silos,
em 17 estados e no Distrito Federal.
Como iniciou sua carreira em
Gestão de Facilities e Real Estate?
Foi há 15 anos na Nokia como RE & F
Specialist. Durante os quase dez anos
de atuação, cresci dentro da empresa
assumindo o cargo de Gerência Brasil e,
posteriormente, Gerência LATAM. Como
principais projetos em Real Estate, cito:
suporte na implementação da estraté-
gia de retail, através da prospecção e
abertura de lojas próprias nos princi-
pais shoppings do Brasil; relocação do
escritório para o Centro Empresarial Na-
ções Unidas, em São Paulo (3.000 m²);
implantação do Centro de Distribuição,
em Alphaville/Barueri/SP (5.000 m²);
implantação do escritório no Centro
Empresarial Mario Henrique Simonsen,
no Rio de Janeiro (6.000 m²); implan-
tação do escritório no edifício Laminar
em Porto Madero, em Buenos Aires
(1.300 m²); implantação do escritório no
edifício Parque Cristal, em Caracas (350
m²); expansão do escritório no edifício
El Bosque Norte, em Santiago (750 m²) e
administração dos contratos de locação
para os referidos imóveis. Já em Facili-
ties, acho válido destacar a condução
da terceirização de serviços para 100%
dos escritórios Nokia na América Latina
e consequente gestão do contrato e im-
plementação de métricas para análise
de performance.
E a sua entrada na Bunge?
Iniciei na companhia em outubro de
2011 a convite do Vice-presidente Fi-
nanceiro para atuar na área de Patri-
mônio. Na época, os principais objeti-
vos eram a implementação da Gestão
de Real Estate & Facilities e o gerencia-
mento da mudança da sede da empre-
sa para a região da Faria Lima.
Como foi migrar de uma área onde
atuava no mercado de tecnologia/
telecom para o agronegócio?
As culturas são diferentes, mas com
expectativas iguais quando se fala na
busca constante pela excelência opera-
cional. Do ponto de vista de RE & F, a
Bunge possui um enorme potencial de
atuação, com grandes desafios.
Como sua área está estruturada?
A área de Patrimônio da Bunge, a qual
sou responsável, é dividida em três pila-
res: Real Estate: comercialização de ter-
renos e imóveis; regularização de pro-
priedades; administração de contratos
de locação de escritórios corporativos.
Facilities Management: gerenciamento
de infraestrutura corporativa; gestão de
serviços terceirizados de suporte à cor-
poração; Project Management: projetos
corporativos e estudos de viabilidade e
eficiência do espaço, relocações, ex-
pansões, otimizações de escritórios.
Atualmente, Patrimônio reporta-se à
vice-presidência de Recursos Huma-
nos. Os temas de Real Estate, particu-
larmente no que tangem as transações
imobiliárias, são suportados pela vice-
-presidência Financeira.
Como tratam a gestão de Real
Estate, uma vez que a companhia
trabalha em diferentes divisões?
Suportamos as três unidades de negó-
cio da Bunge (Agribusiness, Food & In-
gredients, Sugar & Bioenergy) de modo
centralizado. Atuamos, sob demanda,
nos temas relacionados à desmobili-
zação dos imóveis operacionais. Com
relação aos imóveis não operacionais,
executamos a gestão da carteira e nos
processos de regularizações e vendas.
Do ponto de vista corporativo, há ainda
a administração dos contratos de alu-
guéis, garantindo valores compatíveis
com o mercado, gestão de datas críti-
cas dos contratos e processos de reno-
vações e/ou rescisões.
Recentemente, a Bunge vendeu o
Moinho Fluminense na região do
Porto Maravilha, no Rio de Janeiro.
Construirão uma nova unidade?
Com relação ao Moinho Fluminense,
atuamos para identificação do melhor
uso futuro (estudo de desenvolvimen-
to) e viabilização do processo de venda
do Moinho, e ficamos muito orgulhosos
coma transação: ummarco na revitaliza-
ção da região portuária do Rio de Janeiro
(Porto Maravilha). Quanto à nova unida-
de, as obras do novo Moinho, em Duque
de Caxias, encontram-se aceleradas e a
previsão de inauguração é em 2016.