8 / 80
8 INFRA
Outsourcing & Workplace
Tradicionalmente, empresas do
agronegócio têm a cultura de man-
ter ativos próprios. Na Bunge é
da mesma forma? Quantas insta-
lações estão sob a sua gestão?
A Bunge possui mais de 100 instala-
ções no Brasil, entre fábricas, usinas,
portos, moinhos, centros de distribui-
ção e silos, em 17 estados e no Distrito
Federal. A empresa é aberta para as
diversas modalidades de aquisições
e desenvolvimentos imobiliários. Em
sua maioria, temos os ativos operacio-
nais próprios e os escritórios corpora-
tivos alugados. Do ponto de vista de
Real Estate, atuamos para toda Bun-
ge Brasil (BBR), fazendo a gestão dos
imóveis rurais e urbanos, operacio-
nais e não operacionais. Em Facilities,
atuamos nos escritórios corporativos e
prédios administrativos das plantas da
empresa em São Paulo e Gaspar (SC).
Os imóveis operacionais são as fábri-
cas, usinas, portos, moinhos, centros
de distribuição e silos que estão dire-
tamente relacionados à produção da
empresa. Os imóveis não operacionais
caracterizam-se, em sua maioria, por
áreas rurais e terrenos que não estão
diretamente ligados ao processo pro-
dutivo.
Comente sobre o retrofit da
unidade de Gaspar/SC.
A Bunge decidiu reocupar o prédio ad-
ministrativo dessa unidade. Para isso,
desde junho, estamos conduzindo o re-
trofit do prédio com o objetivo de me-
lhor acomodar os profissionais da área
administrativa que já trabalham naque-
la localidade, bem como aproveitar o
espaço para abrigar grandes projetos.
Quais premissas nortearam
a ocupação do edifício
Atrium Faria Lima?
Em janeiro de 2013, a Bunge Brasil mu-
dou sua sede para o empreendimento,
situado na região de Pinheiros, em São
Paulo. Amudança para umnovo espaço
consolidou o momento de evolução e
transformação que a companhia viveu
nos últimos anos. Hoje, a sede da em-
presa no País reflete a sustentabilidade
em todas as fases do negócio, desde o
campo até a mesa do consumidor.
Como está estruturado o
Workplace neste imóvel?
Adotamos o conceito open space, com
o objetivo de facilitar a troca de infor-
mações entre as equipes. Os espaços
são compostos por auditório, sala de
telepresença, sala de almoço, lounge
panorâmico, terraço e pool de salas de
reunião. Mais do que uma simples mu-
dança de endereço, a proposta foi im-
plementar uma estrutura de escritórios
moderna, com soluções inovadoras e
integradas, que garantissem mais efi-
ciência, agilidade e economia para os
negócios. Por meio da estruturação e
profissionalização dos serviços de Faci-
lities, foi possível oferecer todas as con-
dições necessárias para que os colabo-
radores dediquem-se integralmente ao
que é vital para a empresa.
A “construção” do escritório levou
em conta aspectos sustentáveis?
Sim. Os critérios representam o que
há de mais moderno em construções
sustentáveis, mundialmente. Adota-
dos já na concepção da obra, vão des-
de o uso eficiente de água e energia
até a otimização de materiais, quali-
dade ambiental, inovação e gestão de
resíduos. Por seguir essas diretrizes,
o prédio recebeu a certificação LEED
(Leadership in Energy and Environ-
mental Design, por gerar vantagens
tangíveis, tais como: redução dos cus-
tos operacionais de água e energia,
melhoria do ambiente de trabalho
– com o aumento da luminosidade,
diminuição do uso do ar condiciona-
do – e valorização do imóvel. O pro-
jeto arquitetônico cuidou de agregar
todos os recursos sustentáveis para
que o Atrium Faria Lima conquistasse
o respectivo selo. Entre as providên-
cias para economia de água, foi feito
o reuso de água pluvial para descarga,
além de instalação de metais sanitá-
rios com controle de vazão. As facha-
das receberam vidros de alto desem-
penho de absorção de calor e boa
transmissão luminosa, visando atingir
um consumo máximo de 14% de ener-
gia elétrica, conforme exigência do U.
S. Green Building Council.
Falando em contratos, a área de
Patrimônio conta com muitos
terceiros? Em quais atividades?
Com relação à estrutura de Facilities,
temos parcerias com as empresas JLL
e Cushman & Wakefield – que contri-
buem de inúmeras formas, tais como:
profissionalização dos serviços cor-
porativos; execução de uma gestão
simplificada de FM, com qualidade e
eficiência; aplicação de software; bus-
cando e mantendo profissionais enga-
jados; além de apresentar conceitos
e buscar soluções de mobilidade às
empresas. Estamos passando por um