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Outsourcing & Workplace
Foi a quebra de paradigmas, a ino-
vação e o fato de o espaço ser uma obra
de arte que o destacou dentre diversos
outros projetos de renomados escritó-
rios para o Presidente da companhia,
que cuidou e acompanhou pessoal-
mente o projeto desde o início. Afinal,
a ideia de um espaço cultural comple-
tamente novo partiu dele, em um mix
de oportunidade, visão e responsabili-
dade social.
Na medida em que a empresa de-
senvolvia o projeto do complexo, che-
gou a vez do retrofit no prédio maior,
próximo à esquina onde havia algumas
casas. Durante a obra, a equipe perce-
beu que as casas ficariam prejudica-
das por serem antigas. “Achamos que
podíamos por em risco as pessoas que
estavam lá. Então, em vez de continuar-
mos as obras, fizemos a aquisição”, lem-
bra o Presidente. Paralelamente, o es-
paço cultural da empresa estava com a
logística prejudicada, por estar em uma
avenida muito movimentada (a avenida
Rio Branco). Era a chance de a empresa
ficar mais próxima da questão cultural,
com a qual sempre foi muito envolvida.
Segundo Luchetti, as coisas se ma-
terializaram por conta de uma inspi-
ração que teve numa visita feita ao
Instituto Tomie Ohtake, ainda sem
teatro, onde o edifício de coworking é
integrado aos demais equipamentos. O
princípio é o mesmo – gerar cultura. Só
que o Tomie Ohtake é mais centraliza-
do, enquanto o Complexo Porto Segu-
ro é mais verticalizado. “Seguro não é
tão fácil de tangibilizar. A gente cobra,
mas não quer que as pessoas o usem, e
elas pagam, mas também não querem
usá-lo. Então, essa é uma forma de as
pessoas se relacionarem com a gente e
de podermos devolver para a cidade e
para os clientes um pouco do que rece-
bemos”, explica ele.
O resultado da sinergia de filosofias e
propósitos entre o escritório de arquite-
tura e o Presidente da companhia resul-
tou em um prédio que não oprime e que
quebra a ideia de que a cultura é algo
inacessível ou elitizado. “Trouxemos um
pouco dessa questão do romantismo
que se perdeu. Acho que é isso que dá
um plus, você tem que acreditar. Não
importa o que os outros vão achar, sen-
ta e faz a sua parte”, ressalta Vital.
A frase traduz bem o trabalho da
companhia na região, cujo Espaço Cul-
tural é apenas o mais recente fruto, que
se integra ao Teatro e ao Restaurante,
trazendo nova vida e fluxo em plena
Cracolândia, onde se concentram usuá-
rios de drogas. Nas palavras do Arquite-
to, o projeto da Porto Seguro é uma cé-
lula cancerígena ao contrário , que atrai
o bem. “Colocamos uma joia em um
lugar que estava ruim e já começamos
a ver as coisas melhorarem”, destaca.
A visão otimista reflete também o
modo de pensar e trabalhar do próprio
CEO, que acredita que o ciclo de desen-
volvimento vivido por outras regiões,
como Barra Funda e a Amaral Gurgel,
chegará a Campos Elíseos. Ele tem per-
cebido movimento da Prefeitura e do
Estado, que também têm aparelhos na
região, como a Sala São Paulo, o Museu
da Energia e o Batalhão da Polícia Mi-
litar, que contribui para segurança do
Com visão
humanista, Fábio
Luchetti comanda
a gigante
Porto Seguro,
incentivando e
acompanhando de
perto as ações de
desenvolvimento
sustentável
Divulgação Porto Seguro