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12 INFRA

Outsourcing & Workplace

Foi a quebra de paradigmas, a ino-

vação e o fato de o espaço ser uma obra

de arte que o destacou dentre diversos

outros projetos de renomados escritó-

rios para o Presidente da companhia,

que cuidou e acompanhou pessoal-

mente o projeto desde o início. Afinal,

a ideia de um espaço cultural comple-

tamente novo partiu dele, em um mix

de oportunidade, visão e responsabili-

dade social.

Na medida em que a empresa de-

senvolvia o projeto do complexo, che-

gou a vez do retrofit no prédio maior,

próximo à esquina onde havia algumas

casas. Durante a obra, a equipe perce-

beu que as casas ficariam prejudica-

das por serem antigas. “Achamos que

podíamos por em risco as pessoas que

estavam lá. Então, em vez de continuar-

mos as obras, fizemos a aquisição”, lem-

bra o Presidente. Paralelamente, o es-

paço cultural da empresa estava com a

logística prejudicada, por estar em uma

avenida muito movimentada (a avenida

Rio Branco). Era a chance de a empresa

ficar mais próxima da questão cultural,

com a qual sempre foi muito envolvida.

Segundo Luchetti, as coisas se ma-

terializaram por conta de uma inspi-

ração que teve numa visita feita ao

Instituto Tomie Ohtake, ainda sem

teatro, onde o edifício de coworking é

integrado aos demais equipamentos. O

princípio é o mesmo – gerar cultura. Só

que o Tomie Ohtake é mais centraliza-

do, enquanto o Complexo Porto Segu-

ro é mais verticalizado. “Seguro não é

tão fácil de tangibilizar. A gente cobra,

mas não quer que as pessoas o usem, e

elas pagam, mas também não querem

usá-lo. Então, essa é uma forma de as

pessoas se relacionarem com a gente e

de podermos devolver para a cidade e

para os clientes um pouco do que rece-

bemos”, explica ele.

O resultado da sinergia de filosofias e

propósitos entre o escritório de arquite-

tura e o Presidente da companhia resul-

tou em um prédio que não oprime e que

quebra a ideia de que a cultura é algo

inacessível ou elitizado. “Trouxemos um

pouco dessa questão do romantismo

que se perdeu. Acho que é isso que dá

um plus, você tem que acreditar. Não

importa o que os outros vão achar, sen-

ta e faz a sua parte”, ressalta Vital.

A frase traduz bem o trabalho da

companhia na região, cujo Espaço Cul-

tural é apenas o mais recente fruto, que

se integra ao Teatro e ao Restaurante,

trazendo nova vida e fluxo em plena

Cracolândia, onde se concentram usuá-

rios de drogas. Nas palavras do Arquite-

to, o projeto da Porto Seguro é uma cé-

lula cancerígena ao contrário , que atrai

o bem. “Colocamos uma joia em um

lugar que estava ruim e já começamos

a ver as coisas melhorarem”, destaca.

A visão otimista reflete também o

modo de pensar e trabalhar do próprio

CEO, que acredita que o ciclo de desen-

volvimento vivido por outras regiões,

como Barra Funda e a Amaral Gurgel,

chegará a Campos Elíseos. Ele tem per-

cebido movimento da Prefeitura e do

Estado, que também têm aparelhos na

região, como a Sala São Paulo, o Museu

da Energia e o Batalhão da Polícia Mi-

litar, que contribui para segurança do

Com visão

humanista, Fábio

Luchetti comanda

a gigante

Porto Seguro,

incentivando e

acompanhando de

perto as ações de

desenvolvimento

sustentável

Divulgação Porto Seguro