Revista Infra Maio 2017

O planejamento é fazer isso com um projeto forte de revisão de processos e de contratações de equipe, que vai focar no controle, na gestão dos indicadores e na produtividade. Um exemplo é o tempo do leito pa- rado, quanto menos tempo o leito ficar parado, maior a produtividade. Isso é um processo macro, que envolve diversos departamentos e a área de manuten- ção tem um papel importante que é o treinamento de equipe, disponibilidade de material, entre outras atividades que culminam emumprocessomaior dentro do hospital. Dessa forma, tendo umplanejamento bem feito e bem realizado, é possível agir antecipadamente, evitando custos não previstos e falhas de resultado. Além disso, por ser uma área concen- tradora de despesas, que realiza 3.500 atendimentos por mês de manutenção e consome boa parte da verba anual da receita do hospital, é preciso além do planejamento das atividades, realizar a gestão desses custos. Enxergar o am- biente hospitalar como um negócio é extremamente importante, pois permite visualizar onde é possível contribuir de forma direta para um melhor resultado do hospital. TERCEIRIZAÇÃO A tendência hoje é as empresas fo- carem sua atuação na atividade-fim, no seu negócio, e terceirizar as ativida- des de apoio. O hospital acredita que terceirizar pode sim agregar o melhor controle e a melhor produtividade. To- davia, é preciso tomar muito cuidado com os riscos que esse tipo de proces- so pode trazer, como a dificuldade de conseguir mão de obra qualificada e engajada. Então, como mitigar esses riscos? Fazendo sempre um bom processo de contratação, procurando empresas que tenham conhecimento no merca- do, com processos internos de gestão própria muito bem definidos, que pos- sam customizar o máximo possível as necessidades do contratado. Enten- dendo as necessidades das empre- sas contratantes, impulsionando a equipe para atender às expectativas do cliente, não só apresentando pro- dutos prontos. DEPOIMENTOS

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