Revista Infra Junho 2017

20 INFRA Outsourcing & Workplace FACILITIES MANAGEMENT X MINAS GERAIS Apesar da conjuntura econômica atual, o PIB mineiro, em 2016, caiu menos do que o PIB brasileiro. O estado é a terceira economia do País e continua trazendo oportunidades para profissionais que atuam em Facilities Management FM EM MINAS GERAIS | por Léa Lobo C om elevada importância para a economia do País, pelo quinto ano consecutivo, a revista INFRA realizará o 5º INFRA MG – Encontro Mineiro sobre Gerenciamento de Serviços e Infraes- trutura de Espaços Prediais e Corporati- vos. O evento está com agenda marcada para 25 de julho e acontecerá no Flat São Francisco, na capital Belo Horizonte. A programação completa pode ser acom- panhada no www.eventosinfra.com.br . O leitor acompanha na sequência uma síntese sobre a conjuntura econô- mica de Minas Gerais, cujos dados são parte da série Indicadores CEI – Produto Interno Bruto – 4º trimestre/2016, publi- cado em abril de 2017 pela Fundação João Pinheiro (FJP). Na sequência cinco profissionais que atuamem Facilities Ma- nagement contam um pouco do seu dia a dia profissional e seus desafios atuais. ECONOMIA DE MG O PIB mineiro em 2016, em termos reais, foi 1,5% inferior àquele registrado em 2010. No entanto, é importante des- tacar que o resultado apresentado em 2016 aponta para uma situação menos ruim do que aquela observada em 2015, quando a retração foi de 4,3%. Os dados pesquisados evidenciam que o setor agropecuário foi o principal responsável pela desaceleração na ten- dência de queda do PIB de Minas Gerais, tendo sido o único setor a apresentar variação positiva. Ainda assim, cumpre salientar que o comportamento do setor agropecuário é irregular, no sentido de que nem sempre acompanha a trajetória de desempenho das outras atividades econômicas, pois depende da ocorrên- cia ou não de intempéries climáticas ao longo dos anos e se relaciona como nível dos preços e de estoques das commodi- ties agrícolas. No caso do setor industrial, a retração de 6,0%em2016 foi menor do que aquela registrada para 2015 (7,8%). No ano pas- sado, a variação negativa da indústria de transformação se deveu a fatores tais como queda na fabricação de fumo, fraco desempenho da Indústria Metalúrgica e, principalmente, redução na produção de bens de capital e duráveis (veículos automotores, máquinas e equipamentos). Já em relação à Indústria da Construção Civil, houve acentuação da retração, ex- plicada pelo excesso de oferta de imóveis e dificuldade de repasse para comprado- res finais. Assim, corroboramo resultado desfavorável da construção civil e a queda na produção de produtos metálicos e de minerais não metálicos, insumos da cadeia produtiva da atividade. Ainda no que se refere ao setor indus- trial, dois subsetores chamam particu- larmente a atenção: umpositivamente e outro negativamente. A variação positiva refere-se ao subsetor de energia e sanea- mento, quehavia recuado10,6%em2015 e Divulgação

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