Revista Infra Outubro 2017

28 INFRA Outsourcing & Workplace NO RITMO DAS STARTUPS Agilidade, eficiência e otimização de custos sempre fizeram parte do vocabulário dos FMs. Na 99, essas responsabilidades ganharam um novo contorno, que você passa a conhecer agora na entrevista com Juliana Dias, Head de Facilities e Procurement GESTÃO | por Érica Marcondes C omdez anos de experiência emFacili- ties Management e passagens sólidas por empresas como ISS Brazil, CBRE e J.P.Morgan, Juliana Dias se viu há sete meses diante de um convite irrecusável: ajudar a formatar do zero a área de Faci- lities e Procurement na 99, maior aplica- tivo de transporte pelo celular no Brasil. Neste curto período, a executiva já vivenciou transformações profundas na startup criada em 2012, e que hoje conta commais de 300mil motoristas cadastra- dos entre POP e Taxi, mais de 15 milhões de passageiros e milhões de corridas por mês. “Costumo dizer que vivemos em dog years, ou seja, sete anos em um. É o ritmo acelerado. Avançamos com a mes- ma rapidez e dinamismo que o mercado de tecnologia. Usamos ferramentas de gestão Agile, fatiamos projetos grandes em várias entregas, tudo para acompa- nharmos e estarmos constantemente oferecendo novidades”, conta. Equipe da área de Facilities & Procurement na 99, da esq. p/ dir.: (sentados) Nathalia Makio, Isabela Fernandes, Juliana Dias, André Reis e Breno Vieira. (em pé) Ricardo Marinho, Raphael Oliveira, Kassia Santos, Daniela Silva, Tarcila Miguel, Gismene Sartori e Marcos Piochi Foi esse rápido crescimento a prin- cipal razão de sua ida para a empresa. Quando menor, em seus primeiros anos de vida, a 99 vinha tocando a área com ummisto de atividades que conhecemos como Serviços Gerais. Desta célula saiam produtos típicos de departamento pes- soal e contas a pagar até as manutenções e reformas, sempre de maneira despre- tensiosa e sem agregar muita técnica, o que funcionava (e funciona como obser- vamos no mercado) para uma empresa pequena. Mas a 99 desde cedo tinha pla- nos grandes e para alcançá-los reforçou as linhas de negócios com atividades core, mas as áreas de suporte também foram desenvolvidas. Houve então uma separação por afinidade e técnica, as ati- vidades de departamento pessoal foram englobadas pela estrutura de RH que se formou, e com Facilities não foi diferente. Criou-se uma vertical mais robusta que fica abaixo da estrutura do CFO. “Implantar uma governança baseada em processos coerentes ao propósito da 99 e conduzir o plano de expansão ao sucesso são alguns dos objetivos principais que miramos em Facilities e Procurement. Mais do que uma área de operação, temos um viés estratégico. Se o plano de crescimento é agressivo, a nossa área tem de estar estruturada da mesma maneira”, confidencia. HOSPITALIDADE O trabalho da área de Facilities e Pro- curement é pesado no suporte ao cres- cimento do negócio, com espaços que Divulgação

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