Revista Infra Novembro 2017

Não se trata apenas de saber sobre a tecnologia, mas sim tudo que envolve a infraestrutura DO’Neill , do IFMA • Svend Bie, Diretor da Dansk Facilities Management, da Dinamarca. • Stan Mitchel, CEO da Key Facilities Ma- nagement International, do ReinoUnido. Cada palestrante discorreu sobre seus mercados e sobre seus desafios. A dificuldade do entendimento do que é um Facility Manager foi uma ponderação comum nos países de origem dos pai- nelistas. A outra é de organizar um pro- grama acadêmico para os profissionais do setor, pois cada país e organização tem suas demandas distintas e somen- te indo à mercado é possível ponderar qual o melhor currículo que devemos estabelecer para ofertar cursos que aten- dam as demandas das atividades que compõem o FM. O’Neill apresentou um estudo reali- zado em 2016 pelo Global FM, denomi- nado Global FMMarket Size & Value, que apontou o tamanho e o valor domercado global de FM. O estudo dimensionou que temos 25 milhões de profissionais de FM em todo o mundo e que US$ 1,1 trilhão é o impacto econômico anual domercado, assim estabelecido: • Ásia-Pacífico: US$ 335,6 bilhões. • América do Norte: US$ 329,3 bilhões. • Europa: US$ 264,6 bilhões. • América do Sul: US$ 22,8 bilhões. William M. O’Neill, do Conselho Diretor no IFMA • África: US$ 15,3 bilhões. • Médio Oriente: US$ 12,1 bilhões. O estudomostrou ainda o crescimen- to global de FM em 2016: o Brasil cresceu 9,3%, e comparando com o crescimento de toda a economia brasileira nomesmo ano que foi de -3,6% (PIB), concluímos que o segmento de FM é um mercado realmente auspicioso. Acompanhe o crescimento em outras regiões: Oriente Médio • Kuwait: 14,5%. • Qatar: 22,5%. • Arábia Saudita: 15,5%. América do Sul • Brasil: 9,3%. África • Egito: 8,5%. • África do Sul: 7,2%. Ao apresentar estes números, O’Neill disse estar impressionado com o poten- cial que o Brasil pode ofertar aomercado de FM, mas alertou que precisamos me- lhorar a capacitação dos profissionais. “Não temos muitos profissionais prepa- rados. Não se trata apenas de saber sobre a tecnologia, mas sim tudo que envolve a infraestrutura”, resumiu ele.

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