Revista Infra Janeiro/Fevereiro 2018

17 INFRA Outsourcing & Workplace “Nós qualificamos o elemento ar- quitetônico, não o construímos, nós o ambientamos. Os grandes vazios estão sendo tratados com paisagismo, com desenhos personalizados que não agri- dam a arquitetura existente ao redor, pelo contrário, que complementem em ambiente a construção do Metrô. Nós não temos construção, temos a qua- lificação do espaço”, explica Mestieri. Segundo o arquiteto, a construção do open mall, entre vários outros dos seus projetos de shoppings peloBrasil, foi a que menos teve impacto no ambiente cons- truído. Ela foi sutil, respeitosa e apenas fez as correções necessárias no espaço. A arquitetura trabalhou a ambientação e se inseriumuitobemnoespaçohistórico, sem imposição. “Esse respeito émuitodifícil de ser conseguidonuma área comercial, pelo númerode lojas e pelos diferentes tipos de negócios. Comooespaçoéparadentro, vai se tornar um lugar, comrespeito ao entor- no,masquedestaca sua identidade”, avalia. O QUE É UM OPEN MALL? O open mall é um conceito de varejo não muito usado ainda no Brasil e pode ser encontrado no formato de lojas con- vencionais, de outlets, ou polocentro com grandes lojas. Este tipo de varejo é caracterizado por não ser climatizado e coberto. Nos negócios, tem um im- pacto muito grande porque apresenta custo de implantação reduzido. Por ser aberto, as possibilidades de ambienta- ção são muito grandes e o paisagismo é naturalmente superior. Há a opção de serem aproveitados materiais para usos externos que, também, podem ser mais bonitos. O open mall é uma forte alternativa de negócio e é um dos novos formatos de varejo no país, com mais flexibilidade. Nesse modelo, é possível construí-los em etapas, ao passo que nos shoppings tradicionais não se pode construí-los em fases. Os especialistas acreditam que eles vão crescer bastante nos próximos anos no Brasil. Perspectiva Shopping Pátio Metrô São Bento

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