Revista Infra Janeiro/Fevereiro 2018

do compartilhamento desses conhecimentos é a própria Abralimp”, reitera Severiano San- tos. Ednei Botelho vai além: “Essa preocupa- ção deveria ser incluída dentro da grade curricular na formação dos profissionais da construção, e não somente pensar em conceber algo que seja estático. Uma edificação é um organismo vivo e como tal tem de receber os cuidados para que sejamantida a integridade física do bem. Caberia, talvez, para os já formados, uma ca- pacitação formal junto às entidades de classe (Conselho Regional de Engenharia e Agrono- mia – CREA, Conselho de Arquitetura e Urba- nismo – CAU, sindicatos etc.) de forma a dissemi- nar essa preocupação”. Santos também la- menta que esse tema não seja tratado nas faculdades, que seriam os locais mais adequados para se ter acesso a essas orientações. Salvo algum profes- sor de projeto que tenha a expertise em manutenção predial, os profissionais dessas áreas só vão se deparar com es- sas questões durante o gerenciamento do edifício. “Uma ideia seria fazer um workshop para estudantes sobre o as- sunto nas universidades, ou mesmo para profissionais que atuam com projetos de edificação por meio de estudos de caso e exemplos de situações que demonstram falhas de projetos, ao não se prever a manutenção”, sugere. “Não há dúvidas de que essa prática contribuiria muito para a redução de impactos ambientais, problemas opera- cionais e despesas gerais de uma edifica- ção. Felizmente, já existem iniciativas no mercado construtor que visam antecipar o conhecimento desses contratempos e corrigi-los nos projetos, antes que saiam do papel”, conclui o Presidente do Grupas. Terezinha Santos, Diretora da Universo Facilities Divulgação

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