Revista Infra Março/Abril 2018

73 INFRA Outsourcing & Workplace Gilberto Brito, Gerente de operações do CenterVale Shopping Central de cogeração de energia Nas praças de alimentação há Ilhas de segregação, em que os clientes levam as bandejas para os colaboradores terceiri- zados de conservação e limpeza, que se- pararamos resíduos entre rejeito (material orgânico), reciclável e lata de alumínio. O recolhimento das latas de lixo es- palhadas pelo shopping também é feito, e todo o material é encaminhado por uma doca para a estação de triagem, local em que acontece o momento final da separação. Durante a triagem, três profissionais são responsáveis por separar diariamente os resíduos recicláveis dos orgânicos, di- minuindo perdas e aumentando, cada vez mais, o percentual de reciclagem. “Hoje nós temos emmédia 25%do lixo do shop- ping reciclado, e a nossa meta para esse ano de 2018 é chegar a 35%”, destacou. O rejeito é encaminhado para um aterro sanitário licenciado pela CETESB, e o material reciclável (plástico, papel, metal e vidro) é triado, prensado no pró- prio shopping, e, por fim, destinado para a reciclagem. Brito informaqueemmédia, passamno shopping 800mil pessoas pormês, entãoa quantidade de resíduos gerada é enorme, sendo 40.000 kg de material reciclado e 80.000 kg de material orgânico por mês. Além disso, o shopping possui um projeto piloto de processo de compos- tagem do resíduo orgânico, em que todo o composto gerado é utilizado em uma pequena horta que eles possuem. “O volume de resíduos que passa por esse processo ainda é muito pequeno em re- lação ao todo volume gerado. Porém, é uma ação interessante, pois nos permite conscientizar lojistas e consumidores”, salientou o gerente de operações. Então, uma colaboradora que traba- lha somente neste projeto faz o remanejo da busca do lixo, até a triagem dos resí- duos, depois ela coloca tudo emumamá- quina de compostagem, e por fim, após 72h, transfere o composto para caixas, até completar o ciclo. Quando pronto o composto orgânico, é feita adubação e o plantio de legumes e vegetais. Outros projetos também realizados pelo CenterVale Shopping é a logísti- ca reversa de lâmpadas fluorescentes (8.000 lâmpadas são recicladas por ano), pilhas e baterias; o tratamento e desin- fecção da água para reuso (utilizada para irrigar jardins, abastecer banhei- ros e para a limpeza de pátios); além da arrecadação de óleo de cozinha dos restaurantes, que são encaminhados para fazer pedras de sabão. Por mês, o shopping recebe emmédia 6 mil litros de óleo, e a cada litro faz a produção de em média três pedras de sabão. “É forma de também incentivar o lojista a não descartar o óleo na galeria de esgoto, e continuar participando dos projetos de sustentabilidade implantados pelo shopping”, esclarece. PROJETO ESCOLA AMBIENTAL Com o propósito de difundir as prá- ticas ambientais e apoiar o desenvolvi- mento sustentável para todas as gera- ções, o CenterVale promove o projeto Escola Ambiental, que é um convite feito à instituições da região para conhecerem as ações ambientais do shopping. Para participar deste projeto, as es- colas interessadas devem agendar a vi- sita, para que assim, seus alunos possam conhecer todos os projetos desenvolvi- dos pelo Shopping, como o processo de fabricação do sabão, e aprender sobre tratamento de água e desenvolvimento sustentável. “As escolas fazem um roteiro susten- tável pelo shopping e os alunos ganham durante a visita uma pedra de sabão e um saco com adubo, para que possam utili- zar emcasa”. Brito tambémcomplementa que esse projeto incentiva a conscienti- zação do meio ambiente e mostra para a sociedade que o shopping center, além de ser um grande gerador de vendas, não está preocupado apenas em esti- mular o consumo, mas principalmente no impacto que ele está causando ao meio ambiente, e que é possível melhorar e contribuir com a região que ele está instalado. O projeto, informa, já atendeu cerca de 4 mil alunos. Para agendar uma visita, é possível entrar emcontato pelo telefone (12) 3924-5100. Fotos Divulgação

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