Revista Infra Maio/Junho 2018

28 INFRA Outsourcing & Workplace UM BREVE ESTUDO SOBRE WORKPLACE MANAGEMENT FRAMEWORK FRAMEWORK | por Larissa Gregorutti C omo propósito de estimular o debate sobre diferentes temas que envolvem a gestão de facilities, a revista INFRA con- vidou dois especialistas para examinar um estudo publicado pela International Facility Management Association (IFMA), sobre Workplace Management Frame- work (WMF), e compartilhar com o leitor as suas experiências de mercado sobre o assunto apresentado. Conteúdo que tem como objetivo de- finir estruturas de gestão do ambiente de trabalho, o WFM foi projetado para ser aplicado em todos os tipos de infraestru- turas, proporcionando o suporte neces- sário aos usuários, para que eles possam melhor desempenhar as suas atividades. SegundoMarcos Maran, Diretor naMa- ran – Gestão de Ativos Físicos, o trabalho The Workplace Management Framework (disponível em: <www.wmframework. com/downloads/AWA-01_Workplace_ Management_Framework_V14.pdf>, acesso em: 12 maio 2018), elaborado pelos Doutores Graham Jervis e An- drew Mawson, visa estruturar melhores práticas que proporcionem ao usuário a melhor experiência possível no ambiente de trabalho. A questão levantada por Maran, é entender o que o termo ‘experiência’, mencionado no estudo, quer dizer exa- tamente. “Entende-se que essa ‘expe- riência’ deve ser algo positivo, que faça diferença no momento de se manter um cliente, pois ajuda a causar uma boa im- pressão. Então, por exemplo, quando você vai a um restaurante e é bem aten- dimento pelo garçom, a arquitetura do o WMF (…), visa estruturar melhores práticas que proporcionem ao usuário a melhor experiência possível no ambiente de trabalho Marcos Maran , da Maran - Gestão de Ativos Físicos local é bonita, a limpeza é bem-feita, isso forma uma experiência positiva”, conclui o Especialista. Mas caso o cliente não encontre nada que te eleve o espírito, a experiência tam- bémpode ser negativa. Por isso, ressalta: “O que o conteúdo sobre WMF aborda, é o que é preciso fazer para proporcionar essa experiência positiva”. E quem nos ajuda a entender a im- portância dessa prática no ambiente de trabalho é Mauro Sérgio Kyriazi Campos, Especialista em Facilities & Real Estate Management Brasil e América Latina. Se- gundo Campos, não importa se o profis- sional trabalha em uma casa adaptada para escritório ou em uma torre corpo- rativa high tech, triple A, ou em qualquer outro lugar. O que o profissional precisa se perguntar é de qual forma o ambiente de trabalho influencia na execução de um trabalho que lhe é exigido pela empresa, e como os demais departamentos cola- boram para que isso aconteça. “Quer dizer que não é só o conheci- mento que entrega resultado, mas todo o ambiente onde o profissional está in- serido contribui para que isso aconteça.” Então, destaca o Especialista, “Por mais competente que o profissional seja, pode acontecer que o ambiente esteja propor- cionando experiências negativas”. Também existem preocupações do dia a dia que os profissionais enfren- tam com os demais departamentos das empresas. Como, por exemplo, quanto ao recebimento do salário, se o plano de saúde está atendendo direito, entre outras questões, que muitas vezes o pro- fissional não tem o suporte necessário do Recursos Humanos. Fora isso, se o computador tem falhas ou a internet não está funcionando, pode acontecer da equipe de informática não colaborar para realizar os ajustes necessários. “Então partindo disso, o documento aborda que o workplace experience nada mais é do que possibilitar que o usuário se sinta apto, livre, desimpedido para en- tregar seu objetivo, conectando-se como Divulgação

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