Revista Infra Maio/Junho 2018

48 INFRA Outsourcing & Workplace O USO DO GÁS NATURAL COMO ALTERNATIVA DE ENERGIA COMPETITIVA NA OPERAÇÃO ENERGIAS ALTERNATIVAS | por Larissa Gregorutti P ara economizar e evitar a falta de luz, estabelecimentos comercias, indus- triais e residências têm optado pelo uso do gás natural como fonte alternativa, prática e segura de consumo de energia. Os números apontam que empreen- dimentos que fazem o uso desse insumo energético tem redução média de até 30% do custo em relação à eletricidade. Mas segundo Pedro Luiz Mendes da Silva Júnior, Gerente de Geração Distribuída e Aplicações da Companhia de Gás de São Paulo (Comgás), a redução pode ser ain- da maior, dependendo da manutenção e operação adotada no edifício e do seu tempo de vida útil. A realidade é que o uso do gás natural proporciona inúmeros benefícios, tais como: • fornecimento contínuo e ininterrupto; • mais segurança – por ser mais leve que o ar, o gás natural dissipa-se commais facilidade em caso de vazamento e não requer estocagem; • pagamento de acordo com o consumo; • melhoria da mobilidade urbana, por dispensar o uso de caminhões para entrega; • melhoria do meio ambiente, por emitir menos poluentes na atmosfera. Nesse sentido, por ser uma fonte de energia limpa, que não falta e não aca- ba, o gás natural é um grande aliado do meio ambiente, por reduzir em mais de 50% a emissão de CO 2 durante a queima, resultando em baixa emissão de poluen- tes. Além disso, ele tem aproveitamento Pedro Luiz Mendes da Silva Júnior, Gerente de Geração Distribuída e Aplicações da Companhia de Gás de São Paulo (Comgás) total, sem perdas residuais. Suas aplicações podem ser diversas, sendo que tanto na indústria como em empreendimentos corporativos, seu uso pode se dar através da energia térmica, da climatização, da geração de energia e da cogeração. “No comércio, por exemplo, existe uma ampla utilização do gás natural por- que ele émuito abrangente: pode ser apli- cado em um hospital, pois é riquíssimo em termos de soluções; na gastronomia, para alimentar fogões, fritadeiras, lava- -louças e fornos combinados; em residên- cias, utilizado em lareiras e aquecimento de piscinas, entre outros investimentos com características diferentes”, destaca o Gerente de Geração Distribuída. Uma solução adotada por duas gran- des redes de academias em São Paulo e Divulgação

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