Revista Infra Setembro/Outubro 2018

68 INFRA Outsourcing & Workplace LIMPEZA DEVE SER UM VALOR ABSOLUTO PARA TODOS NÓS PALAVRA DE PRESIDENTE  |  por Léa Lobo A Federação Nacional das Empresas Prestadoras de Serviços de Limpeza e Conservação (Febrac) foi fundada no dia 7 de março de 1983 em Brasília/DF, com o principal objetivo de defender os interesses das categorias por ela repre- sentados, a partir do seu diploma legal, devidamente registrada no Ministério do Trabalho e Emprego. A Federação tem a representação única e legal dos setores de Serviços de Asseio e Conservação, de Limpeza em Geral de Edifícios, de Móveis e Jardins, de Limpeza Urbana, de Preservação Am- biental, de Medições, de Hospitalidade, além dos terceirizados em geral, incluin- do todas as atividades de multisserviços descritas na cartilha de orientação ao tomador de serviços. Para conhecermos o “plano de go- verno” da entidade para a Gestão 2018- 2022, a revista INFRA traz uma entrevista exclusiva com Renato Fortuna Campos (59), Presidente eleito para o quadriênio. Faça um breve descritivo da sua carreira no mercado de limpeza/ multisserviços no Brasil. Estou há 25 anos no setor de vigilância e há 20 no setor de limpeza. Como líder sindical, atualmente, estou Presidente da Febrac – Gestão 2018-2022, Presidente do Conselho de Administração do Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação do Estado de Minas Gerais (Seac-MG) – 3ª Gestão, Vice-presidente de Assuntos de Qualificação da Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores (Fenavist), Diretor da Central Brasileira de Serviços (Cebrasse), Vice- -presidente do Sindicato das Empresas de Segurança e Vigilância do Estado de Minas Gerais (Sindesp-MG) e represen- tante do segmento de Asseio e Conser- vação no Movimento BH Novos Tempos, coordenado pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH). Como presidente da Febrac, qual será o seu “plano de governo”? A minha gestão terá como base o Pla- no de Governança Sindical – Plansind, em que, neste primeiro ano, tem como principal projeto a fundação do Instituto Febrac, que buscará melhores condições para as instituições e para o segmento. Ao negociarmos em grande escala, te- remos redução de custo dos insumos que o segmento venha consumir. Ou- tro projeto que considero prioritário é a criação de uma base parlamentar mais forte aproximando a política da Febrac. E também, juntamente com entidades parceiras, promover encontros com os candidatos à presidência da República para que possamos apresentar as nossas demandas e pleitos. Na sua opinião, quais serão os maiores desafios do mercado de limpeza daqui por diante? Os empresários do setor precisam ficar atentos às possíveis mudanças na lei li- citações para se adequar as novas regras e tem o desafio de cumprir as cotas de jovem aprendiz e pessoa comdeficiência nas empresas, estabelecidas pelas Leis n. 10.097/2000 e n. 8.213/91, respecti- vamente. Precisamos da flexibilização de tais leis para que possamos cumprir as cotas sociais no setor administrativo da empresa e não na atividade-fim, por exemplo. Queremos trabalhar e oferecer trabalho, mas precisamos que o governo nos dê condições para a produtividade e a empregabilidade. Hoje, estamos afun- dados em uma alta carga tributária e em cumprimentos de leis que não possibi- litam a reversão desse quadro crítico. Como participante do Fórum Pulire América, qual é a sua percepção do tema: “Limpeza como valor absoluto”? Precisamos buscar uma transformação ética no País, pois, quando uma socie- dade está pautada em valores morais e éticos e as suas ações se voltam para a coletividade em detrimento dos interes- ses individuais, cria-se de imediato uma verdadeira estratégia de prevenção a atos de corrupção. Nesse sentido, “tornar lim- po” é reorganizar e apoiar um processo de crescimento coletivo consciente que nos levará ao bem-estar geral e susten- tável mundialmente. Portanto, a limpeza deve ser um valor absoluto para todos nós. Divulgação

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