Revista Infra Novembro/Dezembro 2018

118 INFRA Outsourcing & Workplace um ser humano para desenvolver al- goritmos por trás das máquinas. A cria- tividade continuará sendo requerida. • Inteligência emocional: como a gente vive e lida com outros seres humanos que estão nessa mesma jornada vai fazer muita diferença. Hoje nas em- presas, pessoas são contratadas por habilidades e demitidas por atitudes. Como se relacionar de forma positiva e construtiva, faz toda diferença. • Tomadas de decisões: são os marcos que definemo desenvolvimento e fazem com que projetos sejam realizados no tempo certo. • Colaboração e comunicação: é preciso aprender a desenvolver principalmente a habilidade de comunicação, porque ela complementa uma cadeia de even- tos. Trabalharemos em times, redes de equipes, por isso ambas são habilidades que os jovens precisam ter. • Compartilhar conhecimento e ensinar: cada um, à medida que recebeu deter- minado conhecimento, torna-se respon- sável para transmiti-lo para aqueles que o cercam, isso é definitivo para o futuro do nosso trabalho. E concluiu, “Temos um futuro extraor- dinário à nossa frente, emque nós somos os protagonistas. Estamos vivendo uma época como jamais se viveu na huma- nidade, tudo está melhor e a tendência é positiva. Nós olhamos para o futuro e vemos incertezas, e isso cria instabilidade. Porémnão podemos ficar parados, deve- mos estar emconstantemovimento, para aproveitar cada momento com prazer”. Para saber se essa revolução digital e cognitiva aumentará o desemprego, Octávio de Barros, Sócio da Quantum4 Soluções de Inovação compartilhou que a nova globalização faz com que negó- cios que antes eram verticalizados, sejam cada vez mais horizontalizados. As empresas estão sendo instadas cada vez mais a investirem fora de seu negócio para não serem atropeladas pela realidade. Além disso, a sociedade está caminhando para uma era pós-in- dustrial, em que a indústria se fortalece à medida que incorpora serviços de valor em suas atividades. Segundo Barros, antes, a globalização era baseada pelo comércio de bens e mercadorias; hoje, ela é marcada pelo fluxo de dados, de informações e de ser- viços, ou seja, depende essencialmente de plataformas tecnológicas. O desafio nesse sentido é que Brasil não fique parado no tempo e desenvolva suas próprias plataformas digitais, pois ao se distanciar dessa agenda veloz de digitalização, mais difícil será lá na frente para a recuperação da economia do País. “Estamos migrando de ummundo da ‘economia de posse’ para a ‘economia da experiência’. Então, hoje há uma necessi- dade da personalização da experiência, ou seja, eu não precisomais ter um carro, eu preciso usar um carro, não preciso ter uma casa, eu preciso usar uma casa, e assimpor diante.” Explicou o Especialista, que pontuou que foi dessa mesma forma que surgiu à ideia do compartilhamento. Sobre o aumento do desemprego, Barros esclarece que estão faltando 160 mil profissionais na área de Data Analy- tics. Então conclui, esse será ummundo desafiador, onde haverá desemprego, porém, haverá tambémmuitas oportuni- dades relevantes na área de tecnologia. Para não ficar para trás, será preciso se atualizar sempre. Prof. Dr. Fábio do Prado, Reitor do Centro Universitário FEI, durante sessão de abertura do Congresso Octávio de Barros, Sócio da Quantum4 Soluções de Inovação Fotos Divulgação FEI TECNOLOGIA, SAÚDE E BEM-ESTAR

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