Revista Infra Novembro/Dezembro 2018

123 INFRA Outsourcing & Workplace TECNOLOGIA | por Alexandre Glikas* JORNADA PARA A NUVEM: MESMO DESTINO, DIFERENTES ROTAS! Também por conta desse cenário, a posição do Cloud Service Management (CSM) vem ganhando espaço, seja au- xiliando empresas a saírem dessa fase receosa ou mesmo aqueles que estão no outro extremo dessa linha e já não conseguem, sozinhos, gerenciar seus sistemas em nuvem, principalmente aqueles em cloud pública. Com a função de ajudar o cliente a encontrar os serviços em cloud que se encaixam em suas demandas, o CSM têm uma posição de confiança nas em- presas, sendo corresponsáveis pela ge- rência dessa jornada. Não à toa, o CSM representará 40% do crescimento das nuvens públicas em dez anos. Assim como existe uma fatia de exe- cutivos receosos como uso da cloud, há tambémuma enorme pressão em cima dos CIOs para levarem tudo para a nu- vem. Entretanto, antes dessa tomada de decisão e para, de fato, obter as vanta- gens que essa tecnologia proporciona, é preciso entender o que faz sentido para cada caso, qual aplicação certa, qual a melhor nuvem, qual tecnologia utilizar, qual será o custo e também os benefícios. Com isso, também podemos con- cluir que diferentemente do que alguns executivos principalmente nas micro e pequenas empresas, podem pensar, essa tecnologia não é apenas para grandes companhias. A jornada para a nuvemé uma viagemque todas deverão fazer, o que será diferente serão os cami- nhos percorridos, ou seja, as soluções e formatos que cada uma utilizará. Vale lembrar que essas diferencia- ções vãomuito alémda simples divisão de caminhos entre as micros, pequenas, médias e grandes empresas. Tem a ver como tipo de negócio, que está por trás daquela corporação, com as necessida- des daquele empreendedor. Na jornada para a nuvem, as solu- ções precisam se integrar de maneira natural, à infraestrutura das compa- nhias de acordo com a disponibilidade de investimento e outras variáveis, que podem personalizar e agregar ainda mais valor a essa caminhada. * Alexandre Glikas é Diretor geral da Cluster2Go e Locaweb Corp., uni- dade corporativa da Locaweb. Divulgação N ão há dúvida, a jornada para a nuvem (em inglês, cloud) é um caminho sem volta. Foi a respeito dis- so que eu e alguns executivos do setor discutimos emumpainel, durante even- to de tecnologia, em São Paulo com o tema “A caminho da nuvem: ampliando oportunidades para atender demandas imprevisíveis e volumes explosivos de dados”. Assunto esse, que pode render incontáveis horas de conversa. A tecnologia vemmudando a forma de fazer negócio, agregando valor e im- pactando diretamente as receitas das empresas. Nesse caminho, a cloud tem sido um importante aliado. Para se ter noção do tamanho desse mercado, foi comentado durante o even- to que o consumo de nuvem vai crescer 60 vezes em cinco anos no mundo, o que não é nenhum número absurdo, e sim o resultado real da disseminação e da evolução dos serviços em nuvem. No entanto, há ainda uma grande parte de tomadores de decisão que têm receioemmigrar seus sistemas. Apesar da cloud passar por um processo de popu- larização, alguns empreendedores ainda enxergamessa tecnologiade formanebu- losa, seja em relação à segurança, inves- timento oumesmo por não conhecerem completamente seu funcionamento. antes dessa tomada de decisão e para, de fato, obter as vantagens que essa tecnologia proporciona, é preciso entender o que faz sentido para cada caso, qual aplicação certa, qual a melhor nuvem, qual tecnologia utilizar, qual será o custo e também os benefícios

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