Revista Infra Janeiro/Fevereiro 2019

57 INFRA Outsourcing & Workplace NEW RETAIL | por Flávia Pini* NOVO VAREJO: VOCÊ ESTÁ PREPARADO? no Brasil ainda é bastante pulverizado. Aqui, o varejista deve ir alémdo simples alinhamento das estratégias: a integra- ção entre o on-line e off-line é possível apenas através das plataformas, que alternam entre coletar, analisar e execu- tar. Assim, é possível ter insumo motriz para entregar no mundo físico o que tem sido abastecido na rede. Seguem, então, alguns dos serviços que, integrados, fazem com que o seu varejo exerça o New Retail: • Analytics in store: análise do com- portamento do consumidor nomundo físico com o intuito de compreender dados básicos como fluxo, conversão, permanência, frequência, performan- ce de equipe, potencial do ponto e até mesmo Return On Investment (ROI) de campanhas. • CRM: plataforma de relacionamento com o cliente que além de armazenar dados cadastrais que são altamen- te relevantes, permite que contatos sejam realizados em momentos ade- quados, gerando eficiência na comuni- cação e aumentando a probabilidade de conversão. • DMP: ferramenta que coleta, armazena e organiza dados de diferentes fontes (navegação na internet e geolocaliza- ção) para identificar a audiência da empresa. Já é bastante conhecida pelas agências digitais e ajuda o va- rejista a identificar quem interage com a marca mesmo antes de realizar uma compra. Auxilia na adequação do mix, entre ponto e perfil de equipe, assim como na clusterização de campanhas para que fiquem cada vez mais per- sonalizadas. • Pagamentomobile: alémde eliminar o atrito por meio de um QR Code no app, por exemplo, é possível ter muito mais do que apenas dados de transa- ção – o comportamento de consumo agregado ao perfil deixa a base ainda mais relevante. Já temos visto sinais robustos de avanço e ummercado chinês cada vez mais próximo do Brasil através de gran- des aquisições. Mas o benchmarking está feito, e as plataformas estão dis- poníveis. Resta a nós “tropicalizar” para executar a nosso modo o que a China tem nos mostrado que deu certo: um novo varejo que venceu os desafios da mobilidade, que tem preparado mão de obra específica para atender às de- mandas da transformação digital, cuja cultura das empresas inicia por tecnolo- gia e que não temmedo de demandas exponenciais. E claro, nada acontece da noite para o dia, então, não espere mais para co- meçar! * Flávia Pini é CMO na FX Retail Analytics, empresa que oferece inteligência para o varejo por meio do monitoramento de fluxo. – www.fxdata.com.br Divulgação A China está redefinindo o que co- nhecemos do varejo, e os termos criados por lá tomam espaço no restan- te do mundo. É o caso do conceito New Retail, ou “Novo Varejo”, em português, e representa a integração dos mundos on-line, off-line e de todos os serviços que orbitam esses mercados. O New Retail tem como principal objetivo co- locar o cliente no centro da experiência de consumo e, a partir do seu compor- tamento, criar um “ciclo virtuoso” que alimenta novas estratégias cada vez mais personalizadas, convenientes e, claro, rentáveis ao varejo. Mas e esse cliente? O “novo” consu- midor é influenciado por circunstân- cias que o fizeram ser mais exigente e imediatista. A rotina desse novo con- sumidor pede por produtos e serviços que tornem a vida mais fácil e prática, e daí nasce o grande desafio do varejo em surpreender positivamente, ante- cipar demandas, trabalhar de forma personalizada e entregar o que o cliente precisa, quando mais precisa ou até quando ainda não sabe que precisa. E se atualmente nós temos o sonho da conveniência, ele pode se tornar verda- de através de uma única coisa: dados. Diferente da China, o ecossistema de soluções para unir os canais e monito- rar o comportamento do consumidor O New Retail tem como principal objetivo colocar o cliente no centro da experiência de consumo e, a partir do seu comportamento, criar um “ciclo virtuoso” que alimenta novas estratégias cada vez mais personalizadas, convenientes e, claro, rentáveis ao varejo

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