Revista Infra Julho/Agosto 2019

111 INFRA Outsourcing & Workplace um papel importante na formação da profissão de FM e no setor de serviços de instalações mais amplo no qual a pro- fissão opera. Assim sendo, é necessária a compreensão de como a tecnologia moldará a profissão de FM no futuro, mas tambémé necessário compreender o que está acontecendo aqui e agora. Edifícios inteligentes (e tecnologia inteligente) é o futuro, continua a de- senvolver-se a uma velocidade rápida e os benefícios são imensos – redução de custos, economia de energia, melhoria da experiência e bem-estar dos ocupantes etc. No entanto, existem tambémmuitos conceitos errados sobre edifícios inteli- gentes, como os mitos abaixo: • Você precisa ter umnovo prédio, precisa de grandes reformas para que ele seja considerado inteligente. • Edifícios inteligentes farão coisas ma- ravilhosas. • Os benefícios dos edifícios inteligentes têmtudoaver comenergiaedigitalização. • Edifícios inteligentes são inseguros, um alvo fácil para hackers cibernéticos etc. • Existe apenas uma definição ou um modelo de conjunto para edifícios in- teligentes. • Você não pode definir o business case. • Não há boas vitrines. • É impossível dizer quemé o proprietário dos dados do prédio inteligente. A pergunta é: Como integrar tecnolo- gia em edifícios, evitando os erros que outros já fizeram? Observar: • Erros comuns que as pessoas cometem ao selecionar a tecnologia. • A importância de considerar experiência do usuário (em inglês, User eXperience) no design e seleção de tecnologia. • Quando pensar em “inteligente” no contexto do programa de construção ou adequação de um edifício. Tornar os prédios mais inteligentes tem sido um terreno fértil para a ino- vação tecnológica, e muitas soluções estão surgindo no mercado, como uma nova geração de sensores, dispositivos conectados, plataformas de IoT, displays e plataformas de softwares aproveitando as últimas novidades em IoT e AI. Um edifício é inteligente por estar conectado. Os edifícios mais inteligentes unem todas as atividades e operações, independente dos sistemas, para per- mitir interação e automação, tornan- do-os mais eficientes e responsivos. A integração de dados produzidos pelos sistemas, tecnologias e sensores de um edifício em uma única plataforma pode ter um impacto significativo no desem- penho, nas operações e no bem-estar dos ocupantes, resultando em benefí- cios substanciais e redução de custos em seus negócios. Mais de 60% dos edifícios que existi- rão em 2050 já foram construídos. Com o crescimento dos edifícios inteligentes, não é surpresa que os FMs hoje sejam mais experientes em TI. Isso representa vários desafios interessantes para es- ses gestores, primeiro devido à gran- de quantidade de dados gerados, que representa um desafio para o gestor mensurá-los. Por fim, a tecnologia dos edifícios in- teligentes está interrompendo a maneira como proprietários, locatários e operado- res de edifícios estão se aproximando de projetos de modernização. Tecnologias como sensores de múltiplos propósitos estão fornecendo dados acionáveis que podem ser utilizados por aplicativos de inteligência artificial e análise de dados para fornecer uma experiência aprimo- rada no local de trabalho. Fotos Divulgação

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