Revista Infra Março / Abril 2020

9 INFRA Outsourcing & Workplace Atualmente, Cioletti é o responsável pelas áreas de Facilities e Engenharia dos prédios corporativos do Banco Santan- der. Realizou entregas importantes como o Farol Santander SP; Porto Alegre, o 033 Rooftop do Teatro Santander; e a adequa- ção e o retrofit dos principais sites com mais de 200 mil m2 de obra, entre outros importantes projetos. O profissional tam- bém foi premiado por três vezes, nacional e internacionalmente pelo modelo de gestão, devido às transformações dos processos, uso de novas ferramentas e metodologias na área de Facilities Mana- gement, como ser o primeiro a utilizar a metodologia ÁGIL em FM. Em atividade no mercado local des- de 1982, o Santander Brasil é o terceiro maior banco privado do País por ativos. A instituição está presente em todas as regiões do Brasil por meio de uma ampla estrutura, composta de agências, Pos- tos de Atendimento Bancário (PABs) e máquinas de autoatendimento, além de escritórios regionais, centros de tecno- logia e unidades culturais. Sediada em São Paulo, a operação brasileira é parte integrante do Grupo Santander, de ori- gem espanhola, que é o principal conglo- merado financeiro da zona do euro e que tem grande presença na América Latina. A operação do Brasil inspira sua atua- ção no propósito global “Contribuir para que as pessoas e os negócios prosperem, de forma simples, pessoal e justa”. Isso orienta a cultura, o processo de decisão e os comportamentos do Santander no Brasil e de suas empresas. Nesta entrevista, o Superintendente de Facilities e Engenharia conta sobre um dos projetos que iniciou em 2019 e está em fase de conclusão: o Projeto Quartei- rão Investimento. Antes de falarmos dos projetos, vamos conhecer umpoucomais sobre a carreira do nosso entrevistado e como ele consegue propor ideias disrup- tivas no seu dia a dia de gestão. Conte sobre os seus 33 anos de banco e como conquistou o posto de Superintendente de Facilities e Engenharia do Santander Já trabalhei em várias áreas dentro do banco, entrei como jovem aprendiz, com 15 anos, na periferia de Belo Horizonte, rodei o interior de Minas, trabalhei no Nordeste, no Centro-Oeste, no Rio de Janeiro, emSão Paulo, sempre no Varejo. Depois passei nas áreas de Call Center, Finanças, TI, Qualidade, E-commerce, Comercial e Facilities. O banco me con- vidou para trabalhar nessa última área há nove anos e eu nem sabia o que era fazer “Gestão de Facilities”. Demorei um bom tempo para explicar para minha mãe e amigos o que era “Facilities”. Era difícil mostrar que eu não era zelador, nem síndico, nem “prefeito”, mas sim responsável por prover os prédios fun- cionando perfeitamente, permitindo que as pessoas se sintam mais felizes e com maior produtividade. Esse tempo foi in- teressante e de muito aprendizado. Fui tomando paixão pela área. Por isso, fui fazer MBA, e depois, constatei que fazer Gestão de Facilities não era só Engenha- ria. Assim, decidi fazer MBA de Inovação de Tecnologia, para tentar trazer umpou- quinho do “pensar fora da caixa” para o gerenciamento das facilidades. Estudei umpouco dos conceito de arquitetura, vi- sitei vários países nas minhas férias, onde visitava algumas empresas para conhe- cer modelos e conceitos fora do Brasil. Hoje, você nemprecisa viajar, basta olhar pelo Google e ver que já é possível estar em contato com muitas coisas legais. Enfim, estou sempre fazendo bastante benchmarking, onde aprendomuito com outros profissionais o que deu certo e o que deu errado. Trabalhar também em várias localidades e áreas distintas fez com que eu adquirisse uma bagagem muito grande, ajudando a conquistar o posto em que estou. Além disso, essas posições variadas me permitiram ter uma visão sistêmica do negócio Felipe Guidolin Ambiente jovem, interativo e disruptivo.

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