Revista Infra / Jan-Fev 2022

4 | InfraFM N esta edição trazemos vários conteúdos sobre Sustentabilidade X Facility Management e cases dos edifícios da SAP e B3. Nosso objetivo é mostrar qual é o papel do nosso setor sobre a temática. Assim, convidamos vários profissionais, em diferentes vertentes, para que FMers possam de forma holística, observar caminhos que podem ser trabalhadas no dia a dia da gestão. E por que o assunto é tão importante? Para que todos nós, cada um ao seu jeito, contribua com ações que transformem o mundo torto que vivemos em um lugar que possa ser longevo. Olhando sobre um viés mais sistêmico, uma das respostas para ações urgentes está na letra desta forte canção dos compositores Carlos Aparecido Renno e Nando Reis, acompanhe: CANÇÃO PRA AMAZÔNIA Maior floresta tropical da Terra A toda hora sofre um duro golpe, Contra trator, corrente, motosserra, A bela flora clama em vão “me poupe” Porém tem uma gente surda e cega Para a beleza e o valor da mata, Embora o mundo grite que já chega Pois é a vida que o desmate mata. Mais vasta ainda todavia é a devastação e o trauma: Focos de fogo nos sufocam fauna, flora e até a alma, Amazônia! Razão de tanta insânia e tanta insônia Amazônia! Objeto de omissão e ação errônea Amazônia! É sem igual, sem plano B nem clone Amazônia! Desmonte pra desmate e desvario Liberam a floresta no Brasil Pro agrobiz e pra mineração, Pra hidrelétrica, pra exploração. Recompensando o crime ambiental, Será que ainda da tempo? ENTRE NÓS lealobo@talen.com.br Desregulando o clima mundial, Negam ciência, incêndio e derrubada. Negando, vão passando a boiada. Que ignorância, repugnância, a cada lance, a cada vídeo! Que grande bioecoetnogenomatrisuicídio! Amazônia! Abaixo o (des) governo que abandone a Amazônia! Não mais a soja, o pasto que seccione a Amazônia! Não mais a carne, o prato que pressione a Amazônia! Dos povos da floresta sob pressão, O indígena, seu grande guardião, Em comunhão com ela há milênios, Nos últimos e trágicos decênios, Vem vendo a mata sendo ameaçada E cada terra deles atacada Por levas de peões de poderosos Com planos de riqueza horrorosos. É invasão, destruição, ódio a quem são seus empecilhos! Eles não ligam pro amanhã nem do planeta nem dos próprios filhos. Amazônia! Abaixo o madeireiro que detone a Amazônia! Abaixo o garimpeiro que infeccione a Amazônia! Abaixo o grileiro que fraciona a Amazônia! Mais valiosa que qualquer minério, Tragada pela mata que transpira, A água que evapora sobe e vira De veio subterrâneo a rio aéreo. Mais volumosos do que o Amazonas, Os rios voadores distribuem Seus límpidos vapores que afluem Ao Centro-Sul, chegando noutras zonas. Então como é que na floresta mais chuvosa o fogo avança, E ardendo em chamas nela queima de futuro uma esperança?

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