Page 12 - Especial Infra Pernambuco

Infra
|
especial pernambuco
12
corporação do Sapiens – Centro de Formação
de Pesquisa, instituição com credibilidade na-
cional, foi fundamental para a transferência dos
ativos tecnológico e de conhecimento.
Este mundo globalizado demanda um novo
perfil profissional. Mão de obra qualificada pas-
sa a ser fator determinante para a garantia da
qualidade nos serviços prestados. Conhecimen-
tos, habilidades e atitudes passam a ser os prin-
cipais pilares de sustentação que constituem
as competências necessárias para atender às
exigências deste mercado competitivo”, conta
Agostinho Gomes, que também é presidente do
Sindicato das Empresas de Vigilância do Estado
de Pernambuco (Sesvi-PE) e do Sindicato das
Empresas de Asseio e Conservação do Estado
de Pernambuco (Seac-PE). Por estar à frente
destas entidades, conhece também o grande
desafio de seus integrantes, que é a profissiona-
lização executiva do corpo administrativo das
empresas do segmento de prestação de serviços.
DI CAVALCANTI & ASSOCIADOS:
19,5
ANOS DE MERCADO
Dono de extensa trajetória em consultoria
empresarial, especializado em Economia e Ad-
ministração, Mercado de Capitais,
Project Fi-
nance
,
Fusões, Aquisições e
Corporate Finance
,
o escritório de Ricardo Di Cavalcanti vivencia
a nova realidade da região pernambucana. A
maior demanda de seus clientes, por exemplo,
tem sido a procura para financiamentos através
do BNDES, incentivos fiscais estaduais, como
também a cessão de terrenos para implantação
de fábricas e centrais de logística na região nor-
deste. Os serviços incluem não só o desenvol-
vimento de negócios e a elaboração dos proje-
tos, mas seu encaminhamento junto aos órgãos
competentes, uma vez que o escritório apoia
companhias que desejam se instalar ou ampliar
suas atividades nesta região.
O estado de Pernambuco é hoje a segunda
maior economia da região, ficando atrás apenas
da Bahia. A região metropolitana de Recife foi
eleita por pesquisa encomendada pela Mastercard
Worldwide como uma das 65 cidades com eco-
nomia mais desenvolvida nos mercados emergen-
tes do mundo. Apenas cinco capitais brasileiras
entraram na lista: São Paulo (12ª posição); Rio de
Janeiro (36ª); Brasília (42ª); Recife (47ª); e Curi-
tiba (49ª). Xangai e Pequim, na China, ocuparam
as duas primeiras posições”, conta o consultor.
Por acompanhar de perto o desenvolvimen-
to pernambucano, ele sabe que a maior parte
dos investimentos se aglomera ao Sul da Re-
gião Metropolitana do Recife, e faz um alerta
quanto à falta de um planejamento estratégico
a fim de efetivar a interiorização do crescimen-
to econômico vivido pelo estado, o que preju-
dica os municípios mais pobres. “Adotar polí-
ticas de fomento aos clusters já existentes no
Agreste e Sertão, utilizando-se da capacidade
ociosa da infraestrutura disponível e o uso ex-
cedente da mão de obra semicapacitada nessas
localidades, deveriam figurar como prioridade
de governo”, ressalta Ricardo.
Léa Lobo/Infra
Ricardo Di Cavalcanti