Page 16 - Especial Infra Pernambuco

Infra
|
especial pernambuco
16
acaba de investir na criação de uma estrutura
para atender, especificamente, o Nordeste do
país. “Hoje temos um recurso exclusivo para
essa região, que fica responsável pelo gerencia-
mento desses parceiros, suporte e treinamen-
to. Nossos primeiros targets são os mercados
de Recife, Fortaleza e Salvador. Dentro de al-
guns meses queremos expandir para o restante
do Nordeste e, futuramente, para o Norte do
Brasil. Nós já temos uma demanda alta dessa
região, e com esses inves-
timentos locais esperamos
que o Nordeste represente, a
curto prazo, 20% dos nossos
negócios no país”, explica
Gustavo Gassmann, diretor
de Vendas da HID Global no
Brasil. “Mas não é só o mer-
cado industrial e corporativo
que atrai a empresa. Com
a aproximação da Copa do
Mundo, o Nordeste também
tem recebido investimentos
para ampliação de aeropor-
tos, estádios e hotéis, impor-
tantes mercados para a com-
panhia”, finaliza Gassmann.
MERCADO IMOBILIÁRIO
Com uma visão de cooperativismo e agluti-
nação, fruto de um processo de gestão profis-
sional e atualizado, a Associação das Empresas
do Mercado Imobiliário de Pernambuco (Ade-
mi-PE) vem consolidando seu crescimento e se
fortalecendo junto ao setor que representa. A
entidade é uma espécie de “link” da sociedade
consumidora de bens imóveis com as empresas
construtivas e destas com o Poder Público, na
medida em que se torna o canal de “mão dupla”
por onde fluem os anseios, desejos e reivindica-
ções das construtoras que possuem uma pos-
tura de vanguarda e conveniência dos tempos
atuais e futuros no processo que os envolve,
como a globalização.
Uma das prioridades da gestão de Eduar-
do Fernandes de Moura (biênio 2012/2013) é a
consolidação da interiorização imobiliária, aproxi-
mando a associação das construtoras do interior
do estado, principalmente nas cidades de Carua-
ru, Petrolina e Santa Cruz do Capibaribe. “Já ti-
vemos uma reunião em Caruaru e demos o pon-
tapé inicial”, revelou o presidente da Ademi-PE.
Segundo ele, se no passado as pessoas que de-
sejavam investir nos estudos precisavam ir para
Recife, hoje elas ficam em Caruaru, que possui
uma forte estrutura educacional.
Outra realidade da região apontada por Eduar-
do é a dificuldade nos dias de hoje de se construir
em Recife. Menor área territorial das capitais, a ci-
dade vê na verticalização a saída para acomodar o
seu crescimento. No dia a dia, o desenvolvimento
imobiliário precisa driblar questões naturais (que
precisam ser respeitadas), como a área de mangue
intocável e a legislação ambiental.
No caso dos edifícios certificados – os prédios
verdes – é possível observar que os empreendimen-
tos de Recife já implantam algumas alternativas,
como reúso da água e sistemas economizadores de
energia. Mas ainda há muito por fazer.
O próprio levantamento do GBC Brasil relativo
às certificações já concedidas no Brasil mostra que
estamos em quarto lugar no ranking mundial, com
65
empreendimentos brasileiros atestados com o
selo LEED (
Leadership in Energy and Environmental
Divulgação Ademi/PE
Eduardo Fernandes
de Moura
Gustavo Gassmann