Page 26 - marco 2012

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INFRA
Facility
|
Property
Especial Gestão
de imediato. No caso de uma falha é possível
transferência de tráfego imediata para outro
equipamento ou para outro site, e isso é testado
periodicamente a fim de garantir que as trans-
ferências funcionem bem quando precisarmos
delas. Na hora não dá tempo de ler manual.
Quando se fala em infraestrutura, as
atualizações são diferentes das de TI?
Sim. Na “infra” elétrica e na mecânica, exis-
tem tecnologias e equipamentos que vêm surgin-
do ano a ano, mas a velocidade das atualizações
de TI ocorrem em uma velocidade muito maior.
A área de Data Center exige mais qualidade
que preço. Nela você encontra a mesma
competitividade por preço que nas outras áreas?
Preço e qualidade são requisitos de todo
negócio. A TIVIT trabalha para clientes, cuja
área de TI é missão crítica, a preços compe-
titivos. As aplicações precisam estar disponí-
veis 100% do tempo e o Data Center é parte
fundamental para que isto aconteça.
Como você se atualiza sobre a área?
Existem vários mecanismos: seminários,
cursos, internet, fornecedores, revistas. O
mercado de Data Center brasileiro ainda é
jovem e está se desenvolvendo. Por isso, nós
tipicamente buscamos desde 2000 atualiza-
ções no exterior, procurando e aprendendo
com outras instalações e experiências.
Os fornecedores são geralmente
estrangeiros, não?
Sim. Pelo tamanho de nossa necessidade,
ainda temos uma fabricação nacional mo-
desta para equipamentos de grande porte. A
maioria é feita fora do Brasil. Temos carência
de uma indústria nacional mais desenvolvida
para coisas que nós absolutamente podería-
mos fazer aqui com maior tranquilidade, pois
temos tecnologia e desenvolvimento. Às ve-
zes acabamos importando equipamentos que
a indústria nacional poderia fabricar. Porém,
acho que isso é movido pelo volume. À me-
dida que o mercado vai crescendo e tendo
movimentação importante, as empresas vão
começar a investir nisso. Esse movimento já
começou a existir aqui no Brasil.
O mais difícil deve ser integrar todas as
necessidades de um grande projeto. Você
participou da concepção do Data Center do
Rio de Janeiro?
Sim, tenho orgulho de ter liderado a turma
que amassou o barro, desde a escolha do site,
passando pela construção e implantação da
operação. Conhecer bem a instalação facilita
muito a nossa gestão.
A TIVIT tem projetos de Data Center no exterior?
Temos competência técnica para isso, mas nes-
se momento não existem planos para um DC fora
do Brasil. Há um mercado bastante grande para
explorar aqui, até mesmo para fornecer serviços
para fora. Nós prestamos serviços para mais de 25
países; hoje não importa mais onde o servidor está.
Sala de
Baterias do
Data Center
Barra, da TIVIT
no Rio de
Janeiro
Divulgação