Page 32 - marco 2012

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Assunto do Mês
32
INFRA
Facility
|
Property
invés de combatê-lo”, aborda Roberto
Bettoni, diretor da Bettoni Automação
e Segurança, ao falar sobre novidades
nos sistemas de automação.
Questionados sobre as principais
necessidades de clientes de automação
predial para edifícios comerciais, os es-
pecialistas são enfáticos: “Aumentar os
parâmetros de conforto e segurança
dos usuários, além de manter as insta-
lações em ótimas condições de uso”,
afirma Jayme, enquanto Bettoni re-
sume: “Modernidade, funcionalidade,
racionalização e sustentabilidade são
as maiores necessidades. E o custo, a
maior preocupação”.
C
omo
lidar com a gestão
dos
dados
?
Outro ponto crítico para um re-
sultado bem-sucedido é aprender a li-
dar com a gestão da automação, pois
muitos gestores ainda não conseguem
“aproveitar” o potencial máximo dos
edifícios que são considerados tecno-
lógicos e que tiveram um projeto bem
dimensionado e implantado. “Um dos
principais motivos para que isso ocorra
é a falta de treinamento da cadeia de
facilities do empreendimento. Outro é
a rotatividade de mão de obra, que leva
à perda de boa parte da experiência
passada. Por outro lado, os sistemas de
automação estão cada vez mais com-
plexos e completos em suas funções, o
que também dificulta o conhecimento
global de todas as funcionalidades dos
sistemas, inclusive do próprio fornece-
dor do sistema. Fazendo-se uma ana-
logia muito simples: você sabe tudo o
que seu celular faz ou pode fazer?”,
questiona Bettoni.
Além de equipamentos e sistemas
atualizados, é necessário um bom co-
nhecimento sobre tudo que move a
automação, fato que pode não ocor-
rer como explica Jayme Spinola: “Na
maioria das vezes, estes casos estão
relacionados com produtos imobiliários,
cujos incorporadores solicitam e fazem
os investimentos nos sistemas de auto-
mação e, uma vez construídos e com os
sistemas instalados, estes edifícios são
repassados a terceiros para uma ges-
do edifício em tempo real e em uma úni-
ca tela. “Esta operação facilita em muito
a gestão voltada para a sustentabilidade,
já que o operador tem informações ime-
diatas do consumo, inclusive com a pos-
sibilidade de comparar esses dados com
históricos anteriores, permitindo a atua-
ção imediata para a correção de desvios”,
explica.
Spinola aborda também a importân-
cia de passar as informações ao público
do prédio: “a SI2 vem buscando criar
canais de comunicação entre as infor-
mações que são processadas pelo sis-
tema de automação e supervisão e os
usuários dos edifícios, utilizando-se das
novas tecnologias como
tablets
,
smart
phones
e painéis interativos, proporcio-
nando uma maior integração, com o ob-
jetivo claro de aumentar a participação
destes na gestão de sustentabilidade,
considerando que grande parte da eco-
nomia gerada no consumo provê de me-
didas adotadas pelos usuários”, explica.
Além da questão sustentável, outro
item muito importante está sendo incor-
porado aos sistemas de automação nos
últimos anos: tecnologias que integram
os equipamentos de vários fornecedo-
res para facilitar a gestão de automa-
ção, utilização de equipamento com
redes sem fio (
wireless
), evolução das
tecnologias que proporcionam maior
capacidade dos sistemas de segurança,
como detectores de intrusão, sistemas
de detecção de incêndio, entre outros.
“Uma quebra de paradigma, que ao
mesmo tempo se constitui inovação e
curiosidade, é aumentar a concentração
de nitrogênio no ar e, consequentemen-
te, diminuir a concentração de oxigênio,
de modo a impedir a existência de fogo.
Desse modo, age-se na prevenção. É
não deixar que o incêndio aconteça ao
Guido Sonnino, gerente de Infraestrutura do CA Rio Negro, e Jayme Spinola , diretor da SI2
Fotos Divulgação
Marina Markoff