Page 61 - junho 2012

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Para a cidade de São Paulo, ao final
de 2011 observam-se estoques para me-
nos de um ano de venda – relativamen-
te baixo, porém mais alto se compara-
do com os níveis de estoque do ano de
2010. Neste ano de 2012, a tendência
é que oferta e demanda estejam mais
equilibradas, inclusive levando em conta
a contração da oferta anunciada pelas
grandes empresas. Observa-se ainda
que muitos estoques estão em nichos
específicos, não indicando uma grande
contração de demanda, mas problemas
pontuais relacionados com falta de ali-
nhamento [produto e região x demanda].
• Preço X Produto Adequado
Considerando o nível de estoques
existente, não é razoável admitir que os
preços continuem em uma curva de alta
acima dos índices de inflação de custos
do setor. De outro lado, o crescimento
de preços verificado nos últimos cinco
anos esteve acima do crescimento das
rendas do mercado e essa diferença
prejudicou o atendimento da demanda.
O preço dos produtos cresceu além da
capacidade de pagamento das famílias
– consequentemente, o mercado se de-
sorganizou.
Para reorganizar, há três possibili-
dades: juros mais baixos, desconto nos
preços ou ajuste dos produtos daqui
para adiante. Nos estoques, é razoável
admitir que para ganhar liquidez as em-
presas entrem na fase de descontos. Os
novos lançamentos residenciais devem
corresponder a produtos diferentes dos
que estavam no mercado até o ano de
2011, tendo em vista a necessidade de
ajuste à capacidade de pagar do públi-
co-alvo. Entretanto, como ainda há
estoques, a prioridade deve ser vender
os estoques, mesmo comprometendo
rentabilidade, para ser possível entrar
em um novo ciclo de mercado, com os
parâmetros reajustados.
• Capacidade de produção
As empresas revisaram seus vo-
lumes de lançamentos para baixo em
2012, também devido a questões rela-
cionadas à produção (atrasos recentes,
escassez de mão de obra e preocupa-
ção adicional com produtividade). O
setor busca revisar os seus conceitos
e parâmetros de produção e controle,
seja para aliviar a pressão de surpresas
relacionadas com desvios de custos
contra os orçamentos, como ocorreu
com a maioria das companhias e se
refletiu nos balanços de 2011, como
para buscar uma contração de custos
para repor padrões aceitáveis de renta-
bilidade, a se considerar o ajuste mais
adequado entre os preços e os anseios
e a capacidade de pagar dos mercados
alvo. No setor de Real Estate nos últi-
mos cinco anos verificou-se um subs-
tancial ganho salarial, associado a uma
queda de produtividade, como fruto da
pressão de demanda, da falta de treina-
mento e da terceirização como solução
privilegiada de produção. Em compara-
ção com outros países, a produtividade
no ambiente da construção civil brasi-
leira é muito baixa, existindo, portanto,
margem para ajuste do mercado pelo
vetor dos custos.
São membros do Comitê de Mercado do
NRE-Poli: Alessandro Olzon Vedrossi,
Alex Kenya Abiko, Carlos Terepins, Cláudio
Bruni, Claudio Tavares de Alencar, Daniel
Citron, Eliane Monetti, Eric Cozza,
Fernando Bontorim Amato, João da
Rocha Lima Jr., José Roberto Machado,
José Romeu Ferraz Neto, Marcelo Vespoli
Takaoka, Mario Rocha Neto, Pedro Cortez,
Roberto Aflalo Filho, Roberto Sampaio,
Sérgio Alfredo Rosa da Silva e
Walter Luiz Teixeira.
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