prédio? Vá com calma! Pelo menos
esse é o alerta que o diretor Jurídico
da Associação das Administradoras de
Bens Imóveis e Condomínios de São
Paulo (Aabic), José Roberto Graiche Jú-
nior, recomenda. “Deve-se evitar que o
espaço locado se destine a atividades
barulhentas ou que atraiam grande vo-
lume de pessoas, tumultuando a rotina
do edifício e trazendo incômodos aos
demais condôminos, além de onerar o
caixa comum.” A sugestão é que o sín-
dico, tendo interesse em abrir espaços
da área comum para locação, organize
uma assembleia e destaque o provei-
to econômico que poderá ser obtido a
partir do serviço”.
A advogada Evelyn Gasparetto, coau-
tora do livro “Administrando Condomí-
nios”, destaca que antes de ser assina-
do um contrato para liberar a locação,
devem ser observados alguns aspectos,
tais como: tributação do valor auferido
pelo condomínio e responsabilidades
sobre acidentes, prazos e pagamentos.
“
Tudo deve ser bastante detalhado para
que problemas futuros possam ser evita-
dos. A segurança também deve aumen-
tar. O uso de câmeras e outros mecanis-
mos para monitoramento é um parceiro
indispensável, principalmente para pré-
dios mistos, não excluindo a extrema im-
portância de haver funcionários devida-
mente treinados e capacitados. Quanto
maior o fluxo de pessoas, maior o risco
para a segurança”, conclui.
