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INFRA
Outsourcing&Workplace
VOCÊ ESTÁ
SEGURO
?
A faltade segurançapública faz crescer onúmerode
empresas deproteção aopatrimônio.Mas adúvidapara
muitos gestores parece ser amesma: terceirizar ou ter
uma equipeprópria?
SegurançaPredial |
porCamilaBiajante
roubosnoEstadovoltouasubirecresceu
32%emumano.Osespecialistasafirmam
queparaqueas câmeras sejammais efi-
cientesénecessárioousocombinadodas
imagens por todos os setores envolvidos
nocombateàcriminalidade.
E, ao contrário do quemuitos pos-
sam imaginar, este cenáriopermanen-
te de insegurança não é fundamen-
talmente favorável às empresas do
setor, porquequantomais violenta éa
cidade, menos negócios ela atrai, pois
cada companhia que deixa de vir para
oBrasil émenos um clientepotencial.
Como se não bastasse, a mão de
obra especializada continua sendo
umassuntodelicado. Sóna cidadede
São Paulo são 250 empresas de segu-
rança, com20mil funcionários. NoEs-
tado, há180mil vigilantes registrados.
JáoEstadodoRioconta, hoje, com47
mil vigilantes e, desde 2011, oito mil
vagas foram criadas por ano, o que
representa crescimento de 20%, de
acordo comoSindicatodas Empresas
de Segurança Privada do Estado do
Riode Janeiro (Sindesp-RJ).
Diante da necessidade de qualificar
suamãode obra, oGrupoGR, empresa
de segurança especializada em tercei-
rização de serviços, investiu, só no ano
passado, 1,7milhõesde reaisem treina-
mentos, 30%amaisqueem2012. “Para
nós, treinamentonãoéum simples cus-
to e, sim, um importante investimento”,
dizWandersonGloor, diretor de atendi-
mento da empresa. Segundo Gloor, ter
umaculturade treinamentonaempresa
éumprocessoessencialeeducativoque
requer tempo. “Investir em treinamento
é fundamental tanto para quem acaba
de chegar quanto para os que já estão
há algum tempo na empresa. Ou seja,
capacitar os funcionários constante-
no ano de 2012. Já em 2013, o cresci-
mento foimaior que10%.
Os crescentes níveis de violência re-
gistrados nas cidades de todo o Brasil
têmcolocadoaquestãodasegurançano
centrodedebates.DeacordocomoMapa
daViolência2013, elaboradopeloCentro
de Estudos Latino-Americanos (Cebela),
oBrasil temuma taxade20,4homicídios
porcemmilhabitantes,aoitavapiormar-
caentrecemnaçõescomestatísticascon-
fiáveis sobreoassunto. Paraconter esses
números, também tem crescido a busca
porsoluçõeseequipamentosnaseguran-
çadepatrimôniosevidas.
1,5milhõesde câmerasde segurança
monitoram moradores da maior cida-
de do País. Elas até podem não coibir o
crime, mas ajudam, muitas vezes, a so-
lucioná-los. Mesmo assim, o número de
S
egundo dados da Associação Bra-
sileira das Empresas de Vigilância
(Abrevis), existem hoje no Brasil 2 mil
empresas de segurança, empregando
600mil pessoas, que juntasmovimen-
tam cerca de R$ 32 bilhões ao ano. Os
números também são animadores ao
redordomercadodesistemaseletrôni-
cosdesegurançae refletemoaumento
da demanda por serviços e produtos
dessemercado. AAssociaçãoBrasileira
das Empresas de Sistemas Eletrônicos
de Segurança (Abese) informa que o
setor registrou faturamento superior a
US$ 1,96 bilhão e crescimento de 9%
