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Outsourcing&Workplace
ESCRITÓRIOSVIRTUAIS:PORQUE
COMPARTILHAR ÉMELHOR
EscritóriosVirtuais |
porCamilaBiajante
A
demanda mundial cresceu 18%
entre agosto de 2010 e agosto de
2011. No Brasil, os números alcança-
ram incríveis 160%, segundo apontou
pesquisa da Regus, líder mundial em
soluções flexíveisde trabalho.
Ocrescimentodosserviçosdeescri-
tório virtual é atribuído, principalmen-
te, àexpansãodaspequenas empresas
eaomaiornúmerodeprofissionaisque
trabalham em home office – tendên-
cia cada vez mais presente em todo o
mundo. No Brasil, o aumento do em-
preendedorismo é outro fator que tem
contribuído para a demanda. Segundo
pesquisa divulgada pela Endeavor, o
número de empreendedores no País
cresceu 44% nos últimos dez anos. A
cadaquatrobrasileiros, trêsquerem ter
opróprionegócio.
Em 2013, uma parcela de 32,2% da
população era empreendedora, ante
30,2%noanoanterior. Segundoo rela-
tório sobreEmpreendedorismonoBra-
sil, daGlobal EntrepreneurshipMonitor
(GEM), cerca de 123 milhões de indiví-
duos sãoproprietáriosdenegócios.
Seja para abrir ou ampliar os negó-
cios, os custos são altos e uma alterna-
tiva é adotar o modelo flexível de tra-
balho. “O escritório virtual surgiu como
opção de baixo custo para pequenas,
médiasegrandesempresascomeçarem
a investir ou até ampliarem a presença
no País. Com um valor a partir de R$
190,00, oempresáriopode ter àdisposi-
ção: endereçocomercial emáreanobre,
atendimento telefônico, suporte ope-
racional para correspondência, infraes-
trutura completa para receber clientes,
com salas de reunião etc. Alguns profis-
sionais usam o escritório virtual como
um arranjo permanente, já outros ado-
tamo serviçocomoumpontodeapoio,
antes de expandir para um escritório fí-
sico –muitas vezes omesmo endereço
profissional é utilizado como escritório
virtual”, comenta Otávio Cavalcanti, di-
retordaRegus, emSãoPaulo.
Segundo Paulo Karnas, presidente
da Associação Nacional dos Centros de
NegócioseEscritóriosVirtuais (ANCNev),
oPaís temhojemaisde850companhias
de escritório virtual, a maioria em São
Paulo. “O tempo de permanência nes-
ses locaisoscilabastante. A rotatividade
é grande. Mesmo assim, há empresas e
profissionais que ficam meses ou até
anosnamesmasala”, afirmaKarnas.
Atualmente as taxas de utilizaçãodo
espaçodeescritório sãobastantebaixas
para amaioria das empresas. Vários es-
tudosmostramquea taxamédiadeuti-
lização (máxima)doespaçodeescritório
ao longododiaéde45%a50%apenas.
Isso é resultadoda combinaçãode dois
fatores: os trabalhadores não estão no
escritórionaqueledia (aproximadamen-
te20%), eumagrandepartedos funcio-
nários está apenas temporariamente
ocupando suasmesas ou está presente
noescritórionaqueledia.
“Outro aspecto, não exclusivo do
Brasil,mas aquimuitomais evidente, é
a perspectiva de continuidade de uma
empresa recém-fundada. Na estatísti-
ca brasileira, aproximadamente 15%
dasempresasabertasmorremantesde
completar um ano, e este número che-
ga a atingir próximo a 50% nos primei-
ros cinco anos. Naturalmente, evitar
investimentos de montagem do escri-
tório, compra de ativos e instalações é
umpensamentosaudável nomomento
FotosDivulgação
LoungedaRegusnaAlamedaSantos,
nacapital paulista
