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Outsourcing & Workplace
A UM PASSO DA DEMOCRACIA ENERGÉTICA
MERCADO LIVRE DE ENERGIA |
por Reginaldo Medeiros
E
m tempos de estiagem
e aumento de preços, o
setor elétrico brasileiro pas-
sa por um período repleto
de incertezas que despertam
preocupação e sentimento
de insegurança para a popu-
lação e para o empresariado.
Sinônimo de crescimen-
to, a produção industrial do
Brasil, bem como os negó-
cios voltados para bens e
serviços, passam a temer um
colapso no sistema, que re-
sultaria em impactos negati-
vos no necessário desenvol-
vimento do País.
Destaque constante nos
veículos midiáticos e na
agenda do governo, a in-
fraestrutura do setor de ener-
gia ainda é permeada por la-
cunas de investimentos que
merecem atenção e ações
imediatas para sua moderni-
zação, tornando-o apto a su-
portar a demanda crescente
por esse suprimento.
Nessa cadeia que envolve
a geração e a comercialização
de energia, está o Mercado
Livre, um ambiente de nego-
ciação de contratos do insu-
mo, onde empresas com uma
conta de luz mensal, mínima,
de R$ 80 mil, podem escolher
de quem comprar a sua ener-
gia ou negociar os excedentes.
Em um regime democrá-
tico como o brasileiro, ga-
rantir a liberdade de escolha,
também, para o cidadão co-
mum, já deveria ser uma rea-
lidade. Poder comprar sua
energia de quem você julga
estar mais adequado as suas
necessidades significa elevar
a competitividade do setor,
aumentando, assim, a busca
constante pela melhoria dos
processos e qualidade dos
serviços ofertados.
Então, por que não per-
mitir que o cidadão escolha
a companhia fornecedora
de energia, assim como já
acontece no ramo das tele-
comunicações? Pouca von-
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