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Outsourcing & Workplace
A HORA DA FACHADA
A diversidade de
materiais e tecnologias em
revestimento ampliou as
possibilidades de retrofit
da parte externa das
edificações. Conhecê-los e
cercar-se de profissionais
com conhecimento técnico
facilita a escolha
RETROFIT DE FACHADAS |
por Vânia Lobo
A
umento da vida útil, identidade,
beleza e eficiência energética.
Quando se trata de transformar um
edifício, estes são alguns dos benefí-
cios mais procurados em um retrofit
de fachada. E, não sendo uma obra em
construção histórica, onde a lei deter-
mina a preservação das características
originais, a atribuição de modernidade
e a valorização do imóvel, por conse-
quência, são outros fatores que levam
à necessidade de dar uma “cara nova”
ao empreendimento.
O retrofit de fachada precisa estar
em conformidade com as normas da
prefeitura da cidade e pode ser desde a
uma alteração extrema, como a coloca-
ção de estruturas metálicas ou a troca
de vidros e janelas, a intervenções mais
simples, como a uma pintura nova ou
aplicação de pastilhas, por exemplo.
Especialistas aconselham encomen-
dar um projeto de retrofit ou de renova-
ção, exterior a cada 20 anos, um tempo
médio estimado para a durabilidade
dos materiais que, a partir disso, podem
começar a apresentar sinais de desgas-
tes naturais. Evidentemente que este
tempo pode variar para mais ou menos
conforme a manutenção preventiva da
edificação (que deve ser periódica), e da
qualidade dos materiais usados no re-
vestimento. A grande competitividade
do mercado também gera no empreen-
dedor a necessidade de estar up to date
com as tendências arquitetônicas e as-
sim manter o patrimônio valorizado.
Por onde começar? O projeto, sem
dúvida, é o ponto de partida, seguido
da escolha do revestimento da nova
fachada. Atualmente, existe uma série
de materiais no mercado para atender
tendências variadas e sanar todo tipo
de deficiência.
Em projetos comerciais de grande
porte, hoje, por exemplo, há boa ade-
são por vidro de alto desempenho em
eficiência energética, em atenuação
acústica e segurança. Design diferen-
ciado também tem demanda: “Faz
essa opção, geralmente, quem busca
o conforto com máxima economia tér-
mica e transparência luminosa”, en-
fatiza o Engenheiro Nelson Firmino,
Diretor do Grupo Aluparts. Segundo
ele, especialmente no quesito susten-
tabilidade, destaca-se a evolução dos
vidros de controle solar. As fachadas
ventiladas despontam como nova ten-
dência, já que favorecem a circulação
do ar quente ao mesmo tempo em que
retêm os ruídos. Materiais como alumí-
nio, vidros, ACM , zinco, entre outros,
oferecem inúmeras possibilidades no
retrofit. O Engenheiro ressalta também
a importância de seguir os cuidados
técnicos quando se coloca em contato
diferentes materiais em uma obra.
MUITAS SOLUÇÕES
Por sua vez, a Arquiteta Claudia Mit-
ne, Diretora de Marketing e Produto da
GlassecViracon, observa que o projeto
de retrofit tem de ser desenvolvido por
uma equipe de arquitetura e deve con-
templar as razões da renovação, enten-
der as prioridades e as restrições de im-
plantação, como a questão estrutural
do edifício e sua localização (no centro
do Rio de Janeiro, há restrições para vi-
dros muito espelhados, por exemplo);
a mudança de uso; entre outros aspec-
tos muito importantes que, se não bem
analisados nesta fase, podem gerar
problemas sérios no futuro.
Retrofit da fachada do
Edifício Boa Vista no Rio de
Janeiro - GlassecViracon
Claudia Mitne