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TEATRO MULTIFUNCIONAL
WTorre inaugura nesse semestre espaço
cultural em shopping da capital paulista e adota
novamente o modelo de naming rights
PRÉDIO NOVO
|
por Alexandre Raith
E
m constante efervescência, a cena
cultural da capital paulista ganha
nesse semestre mais um espaço e,
dessa vez, polivalente. O projeto do
Teatro Santander privilegiou recursos
arquitetônicos e tecnológicos para
criar um palco de estrutura versátil,
que permite adaptar no local desde
a montagem de grandes espetáculos
até a realização de exposições, apre-
sentações de música, dança e desfiles
de moda.
A transformação da configuração
tradicional de um teatro em um espaço
multifuncional deve-se à instalação de
poltronas rebatíveis sobre um sistema
retrátil, que permite unificar níveis de
plateia, elevador de orquestra e caixa
cênica no mesmo patamar.
Com inauguração prevista para o
primeiro semestre, o Teatro Santander
está sendo construído pela WTorre no
shopping JK Iguatemi, em São Paulo,
com projeto assinado pelo escritó-
rio americano Eskew+Dumez+Ripple
(EDR), com adaptação do AIC Arquite-
tura & Urbanismo. O investimento gira
em torno de 100 milhões de reais.
“O empreendimento com estrutura
mista, moldado in loco e pré-moldado,
possui três subsolos, sendo um des-
tinado a estacionamento, com 160
vagas; e dois para áreas técnicas e de
apoio ao teatro, como camarins e ves-
tiários”, explica Caio Licerre Moreali,
Gerente de Projetos da WTorre respon-
sável pela obra.
O espaço cultural tem mais de 12
mil m
2
de área construída, e capacida-
de para 1,2 mil espectadores sentados
e 1,8 mil em outros formatos. O teatro
faz parte do complexo WTorre Plaza +
JK Iguatemi, que reúne ainda três torres
empresariais, um edifício corporativo e
um shopping de alto padrão.
“O teatro destaca-se pela sua ar-
quitetura de interiores moderna, com
acabamentos refinados em marcenaria
e tecido. Além disso, conta com uma
fachada arrojada, com mais de 57 mil
blocos de vidro”, afirma Moreali.
MODELO DE GESTÃO
Um processo de benchmarking rea-
lizado pelo escritório EDR e a WTorre
despertou a atenção do banco Santan-
der, que adquiriu os direitos de uso de
nome do teatro. A prática vem se conso-
lidando no Brasil nos cenários cultural
e esportivo através da participação da
iniciativa privada nos projetos. Entre-
tanto, o gerenciamento predial fica sob
responsabilidade da incorporadora.
“Nosso modelo de gestão é privado,
em que a construção, incorporação e
operação são executadas e gerenciadas
pela própria WTorre. O mesmo ocorre
no Allianz Parque, onde fizemos o mes-
mo tipo de negócio”, conta Moreali.
Na opinião do Gerente de Projetos,
essemodelo oferece uma grande exposi-
ção para o grupo e gera desenvolvimen-
to interno, com profissionais específicos
trazidos desse mercado, especialmente
para a realização do negócio.
Nosso modelo de gestão
é privado, em que a
construção, incorporação
e operação são
executadas e gerenciadas
pela própria WTorre
Caio Licerre Moreali
, Gerente de Projetos da WTorre