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36 INFRA

Outsourcing & Workplace

TEATRO MULTIFUNCIONAL

 WTorre inaugura nesse semestre espaço

cultural em shopping da capital paulista e adota

novamente o modelo de naming rights

PRÉDIO NOVO

 | 

por Alexandre Raith

E

m constante efervescência, a cena

cultural da capital paulista ganha

nesse semestre mais um espaço e,

dessa vez, polivalente. O projeto do

Teatro Santander privilegiou recursos

arquitetônicos e tecnológicos para

criar um palco de estrutura versátil,

que permite adaptar no local desde

a montagem de grandes espetáculos

até a realização de exposições, apre-

sentações de música, dança e desfiles

de moda.

A transformação da configuração

tradicional de um teatro em um espaço

multifuncional deve-se à instalação de

poltronas rebatíveis sobre um sistema

retrátil, que permite unificar níveis de

plateia, elevador de orquestra e caixa

cênica no mesmo patamar.

Com inauguração prevista para o

primeiro semestre, o Teatro Santander

está sendo construído pela WTorre no

shopping JK Iguatemi, em São Paulo,

com projeto assinado pelo escritó-

rio americano Eskew+Dumez+Ripple

(EDR), com adaptação do AIC Arquite-

tura & Urbanismo. O investimento gira

em torno de 100 milhões de reais.

“O empreendimento com estrutura

mista, moldado in loco e pré-moldado,

possui três subsolos, sendo um des-

tinado a estacionamento, com 160

vagas; e dois para áreas técnicas e de

apoio ao teatro, como camarins e ves-

tiários”, explica Caio Licerre Moreali,

Gerente de Projetos da WTorre respon-

sável pela obra.

O espaço cultural tem mais de 12

mil m

2

de área construída, e capacida-

de para 1,2 mil espectadores sentados

e 1,8 mil em outros formatos. O teatro

faz parte do complexo WTorre Plaza +

JK Iguatemi, que reúne ainda três torres

empresariais, um edifício corporativo e

um shopping de alto padrão.

“O teatro destaca-se pela sua ar-

quitetura de interiores moderna, com

acabamentos refinados em marcenaria

e tecido. Além disso, conta com uma

fachada arrojada, com mais de 57 mil

blocos de vidro”, afirma Moreali.

MODELO DE GESTÃO

Um processo de benchmarking rea-

lizado pelo escritório EDR e a WTorre

despertou a atenção do banco Santan-

der, que adquiriu os direitos de uso de

nome do teatro. A prática vem se conso-

lidando no Brasil nos cenários cultural

e esportivo através da participação da

iniciativa privada nos projetos. Entre-

tanto, o gerenciamento predial fica sob

responsabilidade da incorporadora.

“Nosso modelo de gestão é privado,

em que a construção, incorporação e

operação são executadas e gerenciadas

pela própria WTorre. O mesmo ocorre

no Allianz Parque, onde fizemos o mes-

mo tipo de negócio”, conta Moreali.

Na opinião do Gerente de Projetos,

essemodelo oferece uma grande exposi-

ção para o grupo e gera desenvolvimen-

to interno, com profissionais específicos

trazidos desse mercado, especialmente

para a realização do negócio.

 Nosso modelo de gestão

é privado, em que a

construção, incorporação

e operação são

executadas e gerenciadas

pela própria WTorre 

Caio Licerre Moreali

, Gerente de Projetos da WTorre