DESIGN E
TECNOLOGIA
Edifício em Belo
Horizonte adota modelo
construtivo que reforça o
planejamento da obra e
realça o aspecto estético
Prédio
|
por Alexandre Raith
U
m terreno de 1,8 mil m
2
em uma re-
gião com expoente potencial eco-
nômico era o cenário para a edificação
do Domani Business Center. Entretan-
to, havia um porém. A presença na área
construtiva de um imóvel tombado
pelo Conselho Deliberativo do Patrimô-
nio Cultural de Belo Horizonte.
Diante desse contexto, a saída foi
adotar a tecnologia BIM (Modelagemda
Informação da Construção, em portu-
guês), a fim de impedir os erros de pro-
jeto, reduzir o tempo de obra e evitar o
desperdício de material na construção
do empreendimento de 21 pavimentos,
realizada pela incorporadora Caparaó.
Segundo Bernardo Farkasvölgyi,
Arquiteto responsável pelo projeto do
Domani Business Center, a concepção
do empreendimento partiu da situação
do terreno.
“Optou-se por realizar uma integra-
ção do espaço privado com o público,
com a exclusão de muros e gradis junto
ao recuo frontal, de cerca de 30 metros
do alinhamento da rua até o edifício.
Isso significa que pedestres podem cir-
cular em volta do imóvel, a partir de
circulações definidas no projeto. Essa
ideia se enquadra numa abordagem de
uma arquitetura mais humanizada.”
Fachada
do Domani
Business Center
é revestida por
vidro e alumínio
composto, nas
cores azul e prata
Divulgação