52 INFRA
Outsourcing & Workplace
MANUTENÇÃO DE ELEVADORES
Avaliação de
insalubridade e
periculosidade na
atividade
ELEVADORES
|
por Larissa Gregorutti
efeito dominó. Houve então a queda de
investimentos, de produção, de empre-
go, de arrecadação e de confiança que
resultou no momento de crise atual.
Com a retração dos setores de va-
rejo, serviços e construção civil, o setor
de elevadores também sofreu impactos
com a crise.
Porém, segundo o presidente do
Seciesp, Jomar Cardoso, embora o País
enfrente a recessão mais severa desde
1930, a CNI – Confederação Nacional
da Indústria informa que a indústria
da construção caiu menos em maio do
que em abril deste ano, e que a expecta-
tiva de compra de insumos e matérias-
-primas vem aumentando aos poucos.
Diante deste fato, Cardoso acredita que
os empresários do setor devem estar
preparados, aperfeiçoando métodos de
produção e aprimorando a gestão, em
caso de reversão do cenário atual.
França também acredita que é pos-
sível uma economia melhor para o se-
gundo semestre.
“Para a retomada do crescimento
é preciso que haja o restabelecimento
da confiança; o ajuste fiscal e melho-
ria no ambiente de negócios; a queda
da taxa de juros; mais investimentos;
e mais concessões. Assim o empresá-
rio volta a investir, volta a contratar, o
profissional sabendo que vai conse-
guir arcar com os compromissos, com-
pra casa, carro etc. e a economia vai se
recuperando. Essa expectativa ainda é
de longo prazo, mas é uma sinalização
positiva”, finaliza o Economista.
Sobre a avaliação de periculosidade
e insalubridade do ramo de elevadores
executada pela equipe de peritos da
empresa Russi Serviços de Engenharia
de Segurança do Trabalho, o Arquiteto
e Engenheiro de Segurança do Trabalho
Vergilio Silvano Freixo, afirma que a im-
portância em abordar sobre o passivo
trabalhista é apontar que independen-
temente do tamanho da empresa, ela é
obrigada a seguir a legislação trabalhista
e suas normas de segurança. Freixo ex-
Fernando Nunes
Diretores do SECIESP e
Palestrantes convidados
S
eminário promovido pela Seciesp –
Sindicato das Empresas de Elevado-
res de São Paulo – sobre “Passivo Traba-
lhista – Periculosidade e Insalubridade”,
aconteceu no dia 16 de junho, na sede
da Fecomercio, em São Paulo, reunindo
profissionais do setor que acompanha-
ram o debate de especialistas sobre o
atual cenário político econômico e as
perspectivas para as empresas de ele-
vadores, e quais os riscos dos passivos
trabalhistas, as periculosidades e insa-
lubridades das atividades do setor.
No momento de crise em que o País
enfrenta, o seminário concedeu a opor-
tunidade de empresários do setor iden-
tificarem qual o momento de realizar
novos investimentos na área, além de
salientar a importância do cumprimen-
to das normas de segurança que regem
o exercício de suas atividades, levando
em conta que o não atendimento pode
inviabilizar algumas empresas, devido
ao custo trabalhista.
Segundo Vitor Augusto Meira Fran-
ça, Economista da Fecomercio, o Brasil
vive um ponto de inflexão, com a sensa-
ção de que o pior ficou para trás. Mas o
fato é que esta é a pior recessão econô-
mica desde a década de 1930.
Com a desaceleração da economia
chinesa, que causou a queda de preços,
afetando a economia nacional; a pressão
inflacionária; e as intervenções desastra-
das do governo, a consequência teve um