Revista Infra Julho/Agosto 2018

61 INFRA Outsourcing & Workplace Opções de cardápio do projeto Take Away: alimentos saudáveis, frescos, orgânicos e com ingredientes naturais Da esq. p/ dir.: chef, nutricionista e banqueteira Neka Menna Barreto; Dâmaris de Luca, da LC Restaurantes; e Keila Yuka Hanashiro Takata, do Banco Santander Barreto, e com sua irmã e sócia Jacque Barreto. Ele conta com ummenu assina- do por Neka, elaborado exclusivamente para os clientes da prestadora de serviços de refeições coletivas. O foco são os alimentos saudáveis, frescos, orgânicos e com ingredientes naturais. No cardápio: raviolone de mu- çarela de búfala ao molho de tomate fresco; cuscuz de legumes com palmito, arroz negro com zucchini, cenoura e va- gem; creme de abóbora com spicy; entre outros pratos. Segundo Jacque Barreto, tudo é feito de forma artesanal: “todas as massas são elaboradas na hora, todos os recheios são feitos com os melhores insumos possí- veis, e só usamos produtos naturais, sem conservantes, sem atmosfera modifica- da”, completa. No conceito Take Away, é possível levar para casa uma refeição pronta, que pode ser consumida nomes- mo dia ou conservada em até três meses na refrigeração. O novo serviço é uma forma prática de garantir uma refeição saudável, mesmo com a rotina corrida. “Hoje em dia, há muitos produtos e molhos industriali- zados com excesso de sódio e metais pesados que prejudicamdemais a saúde. A diferença de ter um produto natural e caseiro é revertida para uma melhor qualidade de vida”, comenta a chef. COMO ELEVAR O NÍVEL DE SATISFAÇÃO COM OS SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO? Quer conhecer outro projeto bem-su- cedido que buscou resolver os principais problemas enfrentados no Santander em seu principal edifício administrativo, Santander Sede, com três restaurantes e uma cafeteria com capacidade de três mil atendimentos por dia? Com a aplicação de novas metodo- logias, foi possível repensar os serviços de alimentação para alavancar o índice de satisfação dos usuários. Quem conta os detalhes dessa iniciativa é a Facilities Manager Keila Yuka Hanashiro Takata, que desenvolveu o trabalho com a par- ticipação de um grupo de formadores de opinião constituído por funcionários de diversos departamentos. Segundo ela, os principais problemas enfrentados pela gestão que direciona- ram a busca por maneiras menos con- vencionais que levassem a resultados exponenciais foram: alta criticidade do serviço com influência direta no clima organizacional da empresa; uso inefi- ciente do espaço em uma área nobre de São Paulo e grande fluxo de saída de pessoas do prédio na hora do almoço. “Pela primeira vez a voz do cliente, nosso colaborador, foi colocada como ‘centro’ de todo o desenvolvimento desta impor- tante mudança”. A APLICABILIDADE NO SEGMENTO DE FACILITIES MANAGEMENT As novas metodologias podem ser colocadas emprática, calçadas na cultura colaborativa, de criatividade e de novas ideias – totalmente aderentes ao segmen- to de Facilities Management, desde que gestores estejam abertos a mudanças e que também estimulem suas equipes a se envolverem no processo, diz Keila. Segundo ela, neste caso específico, foi extremamente importante que a equipe recebesse a introdução sobre o tema, pois nas mesas de brainstorming, os clientes internos e formadores de opi- nião também participaram e, por vezes, de maneira dura e expressiva. “Todos ali deveriam estar abertos às novas ideias para que o resultado do trabalho fosse o mais rico de elementos possíveis, não havendo subtração da informação para análise e protótipo. Outro ponto rele- vante para compartilhar diz respeito à etapa do protótipo, em que, na prática, o ‘pilotar’ fez com que reduzíssemos os custos de retrabalho e que omodelo final de implantação fosse mais assertivo”. Fotos Divulgação Fotos Divulgação

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