Revista Infra Julho/Agosto 2018

64 INFRA Outsourcing & Workplace CONTROLE TOTAL DO INÍCIO AO FIM DE CADA VIAGEM Com soluções eficientes e inovadoras oferecidas pelo mercado, confira como melhorar a experiência do cliente e otimizar as viagens corporativas GESTÃO DE VIAGENS | por Larissa Gregorutti A tividade que segundo Eduardo Mu- rad, Diretor Executivo da Associa- ção Latino Americana de Gestores de Eventos e Viagens Corporativas (Alagev) possui o segundomaior gasto gerenciável dentro das empresas, perdendo apenas para folha de pagamento e TI, o setor de viagens corporativas realizou, conforme pesquisa por amostragem de clientes da Alagev, entre 60% e 70% das viagens que aconteceram no País em 2017, e gastou R$ 64 milhões com 486 mil viagens do- mésticas e R$ 33 milhões com seis mil viagens internacionais. Alémdisso, no primeiro semestre des- te ano, o setor teve um aumento nos gas- tos com viagens corporativas entre 5% a 10%, se comparado ao primeiro semestre do ano passado, com uma boa recupe- ração de mercado apesar das incertezas econômicas a nível mundial. Para vivenciar essa nova fase, toda- via, o profissional de travel management deve estar preparado para lidar com as diferentes linguagens de mercado, bus- car capacitação e, principalmente, estar atento às demandas comrelação às novas tecnologias, que permitemdesenvolver a atividade commaior economia, rapidez e qualidade, para assim realizar um geren- ciamento efetivo das viagens corporativas. Ainda segundo levantamento da Ala- gev, que aponta onde o gestor de viagens corporativas está posicionado, observou- -se que a maior parte dos profissionais está em compras, com 44%; seguido por finanças, com 17%; e um pouco depois, em facility management com 5%. Nesse sentido, apesar de facilities não possuir um número expressivo de profissionais que atuam como gestor de viagens corporativas, a responsabilidade na execução dessa atividade deve ser a mesma em todas as áreas, buscando sempre por soluções que atendam às políticas de viagens das empresas, e pos- sibilitemnovas experiências aos usuários. “Realizar a política de viagens é uma das primeiras funções que o profissional de facility deve desempenhar, mencio- nando, por exemplo, quais aspectos as viagens podemou não incluir em relação a serviços fragmentados”, pontuouMurad. Foi exatamente esse o papel desem- penhado pelo Instituto Presbiteriano Mackenzie, que após uma reestrutura- ção em 2004, identificou a necessidade de adotar a gestão de viagens e para isso, criou a área de facility para executar essa atividade. Segundo Sara Montei- ro Chueco, Coordenadora de Serviços de Facilidades do Instituto, a primeira mudança na gestão desse serviço foi a contratação de uma agência com perfil para atendimento corporativo já com implantação de selfbooking, e em se- guida, houve a elaboração da Política de viagens e uma Norma interna. O Diretor da Alagev explica que quan- do se fala em gerenciamento de viagens corporativas, normalmente pensa-se no serviço aéreo, hotel e locação de veícu- los. Todavia, existem outros gastos de viagens que geram um valor acima do planejado, que nem todas as empresas dão prioridade em administrar, como jantar de representação, uso do cartão corporativo, entre outros serviços. Por isso, é preciso cautela no geren- ciamento desses serviços, para que não resulte em uma busca constante por re- dução de custos, apertando o fornecedor, que por sua vez, deixa de oferecer o ser- viço com qualidade adequada. “As agências de viagens, por exemplo, ajudam a gerenciar 95% da operação e precisam ter lucro. Então devemos tomar cuidado ao exigir uma redução de custos exagerada, para não sofrer o downgrade, ou seja, a diminuição da categoria de um hotel cinco estrelas para três estrelas, e assim por diante”, ressaltou Murad. E foi ao desenvolver umgerenciamen- to efetivo de viagens corporativas, que o Mackenzie realizou uma série de adapta- ções de processos internos em parceria da agência. Segundo Chueco, a área de Divulgação Eduardo Murad, Diretor Executivo da Alagev

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