Revista Infra Novembro/Dezembro 2018

As principais doenças que ainda afe- tamos seres humanos serão controladas, como o câncer, doenças degenerativas e genéticas, que hoje tempoucas possibili- dades de cura. Vai existir um prontuário, emque todas as informações do paciente estarão centralizadas e disponibilizadas para os médicos. Através do estudo do genoma, expli- ca Sabbatini, cada paciente saberá qual medicamento responde melhor a um tratamento e qual a dosagem certa para cada pessoa. Isso inclusive já é aplicado no tratamento do câncer de mama, por exemplo. Alémdisso, dez tecnologias são consi- deradas as mais importantes em ciência e saúde, comenta o CEO: computação cognitiva, IoT, realidade virtual aumen- tada, dispositivos médicos vestíveis e implantáveis, impressão tridimensional, tecnologias não invasivas ou microin- vasivas, genômica personalizada em tecnologia e precisão, nanotecnologia, robótica e, finalmente, a tal da biônica. O próximo passo, ressalta Sabbatini, chamado de singularidade, será a união da máquina com o corpo, em que dispo- sitivos inteligentes serão implantados no corpo humano para medir a glicose, o colesterol, sódio, potássio, entre outros, tudo em tempo real. O BEM-ESTAR EM 2050 SERÁ TÃO DIFERENTE DE HOJE? Para finalizar, Ricardo Sennes, Sócio- -Diretor da Prospectiva apontou no ulti- mo dia do Congresso o que a vida futura vai exigir de cada um de nós. Segundo apresentado, em 2010 foi a primeira vez na história que o mundo começou a ter ummaior número de pes- soas vivendo nas áreas urbanas do que em áreas rurais. Países como China, Índia e África, da- qui 50 anos, vão passar pelomesmo pro- cesso de ver a maioria da sua população rural transitar para as cidades. Esse mo- vimento, explica Sennes, será umchoque não só no ponto de vista das famílias, mas na organização dessas cidades, como: transporte, saúde, educação, empregabi- lidade, e todas as dimensões emcheque. O ponto para refletir sobre o bem- -estar do ser humano para 2050 é como parte desse contingente populacional vai se beneficiar ou não dessa quarta revolução, por exemplo, do ponto de vista de empregabilidade. “O grosso da urbanização na história da humanidade foi atraído por trabalhos industriais, pois era um emprego de bai- xa qualificação. Então você conseguia fazer essa transição razoavelmente fácil, apesar da pobreza. Mas com a quarta revolução a dinâmica não será a mes- ma, pois não haverá a mesma oferta de empregabilidade”, comenta o Diretor. Esse será umproblema da humanida- de, mas também será uma oportunidade de desenvolvimento da tecnologia, em que o mundo estará caminhando para um crescimento da população mundial de renda média. Para enfrentar essa si- tuação, será preciso gerar soluções de transporte, saúde, educação, entre outras soluções para atender toda essa massa de pessoas. Então, conclui Sennes, dentre os desafios para se pensar o bem-estar do ser humano daqui a 50 anos, estão os desafios da empregabilidade, da produ- ção, da densidade urbana e da transição demográfica maciça acelerada. A CONFORLAB ESTÁ EM DIVERSOS LOCAIS EM SUA EDIFICAÇÃO. Onde quer que você imagina, a Conforlab está cuidando da saúde e qualidade do seu ambiente. &RQȴH QD &RQIRUODE HP VHUYL©RV GH $YDOLD©¥R GH $PELHQWHV $Q£OLVH GR $U Análise de Água e Tratamento de Água.

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