Revista Infra Março/Abril 2019

57 INFRA Outsourcing & Workplace presas. Queremos que o usuário final reconheça o valor do trabalho do setor e a segurança que podemos propor- cionar, quando abrimos nossas portas e colocamos à disposição do mercado nossos Departamentos Nacionais, que podem contribuir com conhecimento técnico em todos os setores que atua- mos”, finaliza o Presidente, Basile. ABRACORP www.abracorp.org.br A Abracorp tem como principal meta qualificar e aprimorar os serviços prestados pela indús- tria de viagens corpo- rativas. Valores como ética, transparência, comprometimento e responsabilidade estão presentes em todas as suas ações, uma vez que a entidade é referência neste setor. Atualmente, é constituída por 28 agências associadas, que são responsáveis por cerca de um terço da movimentação total de viagens corporativas no Brasil. O mundo das viagens corporativas é composto não somente pelas viagens do dia a dia, mas também é impulsionado por um volume considerável de negó- cios gerados por eventos e viagens de incentivo. Cada vez mais as empresas buscam mensurar este volume, assim como realizar uma gestão eficiente atra- vés de parceiros qualificados, com exper- tise na consultoria e operacionalização da logística para Eventos e Viagens de Incentivo, mesmo porque viagens é a ter- ceira despesa na lista de custos demuitas empresas. “Normalmente grandes em- presas tem a função do travel manager, o gerente de viagens. Esse profissional, até pelo volume que as empresas têm, em milhões de gastos com viagens, é muito importante para as organizações. É esse profissional que fará o devido gerencia- mento de contratos junto a sua parceira de Travel Manager Company (TMC)”, pon- tua o Diretor Executivo, Gervasio Tanabe. “Tenho uma formação e experiência em companhia área de mais de vinte anos, e digo que viagens é um negócio extremamente delicado, complicado. Por que? O lado negativo é que todo mun- do acha que sabe de viagens, todo mundo acredita que entende porque acessa um site na internet e faz a compra e pronto, mas não é bem assim, a via- gem corporativa é uma prestação de serviços. Já o lado positivo dessa história, dessa facilidade que a internet proporciona, é o meio por onde a TMC pode efetivamente oferecer a real qualidade de seus produ- tos ou serviços”, observa Tanabe. O Executivo reforça ainda que as em- presas, principalmente as pequenas e médias, entendem que o seu consumo é pouco, por isso pedem para a assistente comprar na internet, pois vão comprar mais barato. “Essa é a pegada. A empresa não vai comprar mais barato, pois ob- serva que quando efetivar a compra da passagem o valor final vai ficar muito maior, devido a taxa de serviços. As pas- sagens aéreas não estão baratas, o hotel em São Paulo não está barato, por que? Porque a demanda está aquecida. Com a demanda aquecida, não é a internet que vai fazer você pagar mais barato. As companhias aéreas, os provedores, tem processo de gerenciamento de rentabi- lidade que propicia um controle efetivo dos preços que estão sendo praticados no mercado, quer seja pela internet ou não”, pontua. E é aí que a Abracorp defende o papel das TMCs, que estão aí para testar os serviços para o cliente corporativo. “Esta é a grande diferença que a gente vê hoje, quando as pessoas falamda ideia de que não precisa do atravessador. A TMC não é um ‘atravessador’, é uma consultoria. Hoje, para qualquer atividade, não estou falando só em viagens corporativas, a gente precisa de uma pessoa mergu- lhada, respirando dia e noite sobre o assunto que a gente precisa, porque se não, há um grande risco, até pela am- plitude e disponibilidade que a internet nos coloca. Esse é o grande risco que as empresas correm de estar gastando mais do que deviam na aquisição de viagens”, reforça. Tanabe acrescenta que dentro da Abracorp existe uma série de princípios de valores para os TMC, onde foram de- finidos requisitos que a agência de via- gens, o associado deve possuir para pres- tar um bom serviço ao cliente. “Criamos umGuia de Boas Práticas do fornecedor, para que ele trabalhe de uma forma bem ética, porque hoje, a expressão de ordem é “a governança dentro da governança”, e a gente pode incluir todos esses itens que falamos: os princípios de uma em- presa enquanto cliente, os princípios de uma empresa enquanto fornecedor, os princípios de uma empresa enquanto TMC, que é muito importante, pois existe a obrigação, o objetivo de redução de custos, com certeza, mas as empresas devem ter algumas regras de governança e compliance para se atingir o melhor objetivo na prestação de serviços no seg- mento de viagens corporativas”, finaliza o Diretor Executivo da Abracorp.

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