Revista Infra Março/Abril 2019

80 INFRA Outsourcing & Workplace FUTURO DO TRABALHO | por Flora Alves* SEIS COMPETÊNCIAS QUE NÃO PODEM SER SUBSTITUÍDAS POR TECNOLOGIA INSERÇÃO TECNOLÓGICA É fundamental que três recursos fiquem na lista de prioridades das em- presas nos primeiros anos da transfor- mação. Entre eles, a computação em nuvem, onde servidores remotos hospe- dados emdatacenters permitemque as informações do negócio permaneçam acessíveis a qualquer hora ou local. O uso de Big Data também faz parte dos destaques tecnológicos durante a transição. A finalidade do método é filtrar o excesso de conteúdos aos quais as pessoas são expostas diariamente, a fim de transformá-los em insights de valor para o planejamento estratégico. Logo, trata-se de um meio que ajuda os executivos a estabelecer indicadores organizacionais, mensurar a eficácia dos processos internos, prever e gerir riscos, conhecer o padrão comporta- mental dos clientes e reconhecer opor- tunidades de mercado. Por fim, a inteligência artificial fecha o ranking de tecnologias indispensáveis no ambiente corporativo ao simular a inteligência humana, enquanto acom- panha o comportamento dos funcioná- rios. Neste caso, as pessoas assumem as tarefas estratégicas e os robôs “cui- dam” dos âmbitos operacional e tático. SUPORTE À PERFORMANCE Além de oferecer um treinamento com o intuito de desenvolver a compe- tência de aprendizagem ágil, emmeio a processos de transformações sociais, é imprescindível ter um planejamen- to de suporte à performance a fim de suprir os gaps que serão ocasionados no desempenho dos colaboradores. A iniciativa aumenta a segurança na hora de implantar os novos conhecimentos e evita ruídos de informações – o que garante uma execução assertiva. CRIATIVIDADE Característica puramente humana, que jamais poderá ser substituída por nenhuma tecnologia. Mentes criativas sempre serão fundamentais nas em- presas. É um estado mental em que buscamos enxergar um cenário sob outras perspectivas. Algo que somente pessoas têm o dom de fazer. PERSUASÃO Esta habilidade é conhecida por usar gatilhos emocionais que provo- cam determinadas reações desejadas. Persuadir significa superar qualquer objeção do cliente ou fornecedor com fatos e argumentos bem construídos, visando ao bem-estar do sistema como um todo. RACIOCÍNIO ANALÍTICO A pessoa com um raciocínio analíti- co será responsável por estudar os da- dos gerados diariamente na empresa. Estamos diante de um mar de dados que são valiosos. É preciso investir no desenvolvimento das competências para interpretá-los, filtrá-los e trans- formá-los em insights. * Flora Alves é CLO da SG Aprendizagem Corporativa. Divulgação Q uais são as competências indis- pensáveis para os profissionais decolarem no futuro? Segundo infor- mações divulgadas pelo Fórum Econô- mico Mundial, cerca de sete milhões de empregos serão extintos nos próximos anos. Nesse contexto, desemprego em massa e a crescente desigualdade social são duas das principais preocupações da nossa sociedade. Mas não precisa ser necessaria- mente assim. Se adotarmos o mindset adequado, com habilidades comporta- mentais (soft skills) e habilidades téc- nicas (hard skills), teremos uma forte tendência organizacional em prol de um ambiente inovador. Diante de todas essas mudanças, os recursos humanos não podemesquecer de seguir desenvolvendo umolhar agu- çado para o capital humano. Ou seja, as organizações precisamenxergar as pes- soas como parceiras valiosas na condu- çãoda transformaçãodigital. Emsuma, o tempo de desenhar o futuro do trabalho chegou, acompanhe nossas dicas: PRÓ-ATIVIDADE A alta liderança e os diretores de Re- cursos Humanos (RH) devem construir uma estratégia de força de trabalho res- ponsável para suprir os desafios desta era. Para que isso aconteça, é necessário reservar um espaço na agenda para um brainstorming no qual irão mapear as mudanças emandamento, documentar os empregos easpráticas corporativas em declínio, e destacar as possíveis oportu- nidades emumnovo cenário comercial.

RkJQdWJsaXNoZXIy Mjk5NzE=