Revista Infra Maio/Junho 2019

12 INFRA Outsourcing & Workplace um kit compotes de água e ração, tapete higiênico e até um crachá de funcionário. Os únicos espaços fechados são as áreas técnicas e salas de reunião de diferentes tamanhos. São mais de cem espalhadas pelo prédio, que refletem a atividade da companhia: todas recebe- ram nomes de comidas que o aplicativo entrega, como a Feijoada, a Tapioca e a sala Pão de Queijo. No térreo, como a ideia foi criar umes- paço de convivência para que os FoodLo- vers pudessem utilizar para se encontrar e fazer pausas, o espaço conta com um barista, um “pub” com chopeira, geladei- ras com cerveja, sucos e refrigerantes, snacks e até um café da manhã, mesas de pingue-pongue e pebolim, além da copa. É também nesse ambiente onde são realizados os happy hours e come- morações das metas atingidas. “Em todos os andares há estruturas menores de copa, mas todos os snacks e bebidas ficam no térreo justamente para incentivar que os nossos colaboradores desçam e aproveitem esse espaço, pois acreditamos que fazer pausas é saudável e produtivo. No térreo, há ainda serviços adicionais comomassagem, cabeleireiro e manicure. Também temos nosso espa- ço de videogame e redário e os nossos patinetes. E os funcionários das unidades podem contar com o serviço de fretado”, explica Guilherme. RETROFIT COMPLETO – POR DENTRO E POR FORA “Esse projeto teve uma intervenção completa. Desde a troca de telhado até infraestrutura de elétrica, ar condicio- nado, construção de sanitários, refor- ma de elevadores, interiores e fachada. Também aumentamos a área através da construção da marquise e modernização de todas as instalações. No momento de avaliação do investimento somos peça importante para a tomada de decisão do cliente. Criamos soluções e já preci- ficamos, possibilitando os estudos de cenários. Essa agilidade do turnkey aju- da o cliente entender que muitas vezes ao economizar na reforma transfere-se o problema para a manutenção futu- ra. O iFood se aprofundou em todas as questões e o sucesso do resultado foi o trabalho em parceria a quatro mãos”, explica Murilo. O desafio maior, segundo ele, foi pensar em um conceito que pudesse trazer a modernidade para um edifício de 70 anos. “Projeto de retrofit precisa ser pensado com inteligência e equilí- brio. Mudar tudo nem sempre fecha a conta do investimento. Tivemos que ser disruptivos e nossa proposta atuou prin- cipalmente no térreo com a abertura de todos os caixilhos, construção da mar- quise, trazendo formas orgânicas que retiraram o aspecto ‘caixote’ do edifício antigo. Somente quemvê a foto do ‘antes’ é que realmente entende o quanto a ar- quitetura nova deu novos ares ao edifício. A marquise possibilitou áreas ao ar livre cobertas para lounges, jogos e reuniões informais. Grande parte dos caixilhos foi REPORTAGEM DE CAPA Fotos Luiza Florenzano

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