Revista Infra Maio/Junho 2019

133 INFRA Outsourcing & Workplace UM OLHAR EXPONENCIAL PARA FACILITIES MANAGEMENT “A forma de fazer negócios está mudando, ao invés de usar exérci- tos de colaboradores que trabalha- vam em muitos metros quadrados em grandes instalações físicas, o mercado está repensando o seu modelo de negócio. As pessoas estão trabalhando em coworking, as organizações estão se reestru- turando para proporcionar expe- riências diferentes, tentando se adaptar aos modelos exponenciais. Esse olhar exponencial são negó- cios construídos com base na tec- nologia da informação. A ideia é mudar o contexto da nossa gestão para melhorar processos e fazer com que essas informações pos- sam alcançar a estratégia da orga- nização de maneira mais rápida. É preciso descobrir o que os hospi- tais estão fazendo para melhorar a performance das estruturas de ser- viços das unidades que o Facility Management administra. Além disso, a área de FM precisa parar de ser vista apenas como back office, e sair de uma base técnica para uma base mais estra- tégica. Aceitar que possui números e informações imprescindíveis para tomada de decisão. E, por fim, o profissional precisa se motivar, sair da operação do dia a dia para entender onde a empresa está indo e principalmente onde o mercado está indo.” Léa Lobo, Diretora de Redação da Revista INFRA e Presidente do Comi- tê Organizador dos Eventos INFRA PRESIDENTE DE MESA DO EVENTO HOSPITALAR “É uma enorme satisfação vermos a evolução do setor: profissionais discutindo estratégias e falando de facilities management a partir de aspectos muito mais amplos com relação à infraestrutura e a tudo o que é abordado pela sigla ‘FM’. Estar como presidente de mesa, conhecer na íntegra todo o con- teúdo e compartilhar dessa expe- riência com cada palestrante nos dá, sem dúvida, uma amplitude do que cada instituição está fazendo em suas instalações. Tenho muita honra em estar aqui, fiquei muito feliz pelo convite e por poder estar próxima dos profissionais da área.” AndreaVaine, Gerente de Opera- ções do Hospital Vila Nova Star – Rede D’Or São Luiz ABERTURA OFICIAL E BOAS-VINDAS “No contexto atual, o setor da saú- de está passando por uma grande transformação, em que as grandes instituições estão entrando em processos de aquisições e fusões. É uma área que está em um movi- mento de crescimento muito gran- de, e cada vez mais o setor busca eficiência de processos e de custos. O setor tem um foco grande em inovação, qualidade e transforma- ção digital. Por isso, nós temos um caminho muito grande a percorrer, com oportunidades para os profis- sionais de Facilities que tenham ex- periências em outros segmentos, estão mais maduros e profissiona- lizados do que nós, e que podem trazer essa experiência para o setor de saúde. Quando falamos em ‘infraestrutura hospitalar’, normalmente o contex- to que nos deparamos é com uma área comuma logística muito com- plexa, pois movimenta um volume muito grande de coisas, tendo a infraestrutura classificada e qualifi- cada como missão crítica. Infelizmente, a área de infraestru- tura hospitalar ainda está amadu- recendo no Brasil, ainda está se de- senvolvendo, e isso com certeza é uma oportunidade para todos nós. Por isso a importância desse Fórum e a importância da área de FM em saúde.” JuniaGontijo, Corporate Real Estate Executive da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein (SBIBAE) UM MODELO EMPÍRICO DE INFRAESTRUTURA HOSPITALAR DO PRESENTE-FUTURO, CONSIDERANDO “SINTOMAS X CURAS” EM FM “A área da saúde está passando por grandes transformações e isso re- quer que a área de Facilities tenha um olhar diferente para aquilo que o paciente ou acompanhante es- pera quando chegam no hospital. Os diferenciais que existiam, como: equipamentos de ponta, médicos de referência e tecnologia – deixa- ram de ser vantagem competitiva de uma ou outra instituição para serem commodities. E pensar em como ohospital pode se diferenciar de modo que o paciente o escolha é o papel da área de FM, que tem grande influência nessa escolha se garantir uma boa infraestrutura. O primeiro ponto é sair do modo operacional e entrar para o modo estratégico, tendo foco em inova- ção, automação e robotização. Além disso, é fundamental estar focado no core business, buscando ética em compliance e bons pro- cessos de governança, eficiência no controle financeiro, benchmar- king, processos e fluxos muito bem desenhados, sistema integrado de gestão dos processos, qualidade e certificações de segurança nos pro- cessos, manutenção de talentos, gestão por indicadores, fornece- dores gerenciados, e treinamento e capacitação frequente do seu time.” LincolnAragoni Gomes, Gerente de Facilities da Sociedade Beneficen- te Israelita Brasileira Albert Einstein (SBIBAE) PALESTRAS Fotos Rafael Souza Almeida/Koi Films

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