Revista Infra Maio/Junho 2019

82 INFRA Outsourcing & Workplace ESTUDO DA SCHNEIDER ELECTRIC E UNWORK REVELA QUE, EM 2019, INVESTIMENTO GLOBAL EM EDIFÍCIOS INTELIGENTES SUPERARÁ OS 14 MILHÕES DE EUROS EDIFÍCIOS INTELIGENTES | por Léa Lobo A Schneider Electric, líder global na transformação digital em gestão da energia elétrica e automação, e a Unwork, consultoria especializada nas novas formas de trabalho, lançaram o Smart Working, um relatório que expõe as vantagens dos edifícios inteligentes para os seus ocupantes e para os desen- volvedores de propriedades imobiliárias comerciais. O relatório também identifica os principais facilitadores tecnológicos e demonstra como os edifícios inteligentes contribuempara transformar os ambien- tes de trabalho e o panorama urbano. O investimento em sistemas de cons- truções inteligentes cresceu considera- velmente nos últimos anos. A despesa global aumentou em 5.816 milhões de euros em 2015. Para o ano de 2019, prevê-se que esse número chegue aos Prédio do Cubo Itaú (ecossistema de startups idealizado em 2015 pelo Itaú Unibanco e a Redpoint eventures) 14.460 milhões de euros, segundo da- dos do International Data Corporation (IDC), o que reflete a sensibilização cada vez maior que as empresas têm sobre os benefícios que esse tipo de edificações pode agregar: melhoria do rendimento do negócio, atração de novos talentos, entre outros. No relatório, estabelece-se um novo modelo orientado para os resultados que avalia até que ponto um edifício é inteligente, omodelo Activ8, que detalha os oito benefícios que um prédio deve ter para poder ser considerado como tal. Assim sendo, o edifício inteligente é sustentável e evolutivo, uma vez que proporciona informação de valor sobre o edifício e permite agir com base nos resultados, obtendo melhorias em efi- ciência energética. Também é flexível, permitindo instalar modelos de traba- lho mais ágeis, dinâmicos e saudáveis. Tais modelos de trabalho contribuem para que haja progressos na experiência dos utilizadores e para maior eficácia e produtividade. Além disso, graças à utilização avançada de dados e análi- ses, os edifícios inteligentes são mais colaborativos. Segundo o relatório da Schneider Electric e da Unwork, as soluções in- teligentes de gestão de energia adota- das nos edifícios inteligentes permitem otimizar o rendimento dos sistemas e dos consumos, conseguindo alcançar a eficiência energética. Além disso, a gera- ção de energia on-site, em conjunto com um software avançado de analítica e os novos tipos de materiais de construção inteligentes permitem que alguns edifí- cios sejam fornecedores de energia para as companhias elétricas nacionais. Devido às tecnologias emergentes como a Internet das Coisas (IoT), o Big Data e a Inteligência Artificial, os edifícios inteligentes podem detectar e diagnos- ticar de forma eficaz possíveis falhas, melhorar a segurança de seus ocupan- tes e usuários, medir o nível de saúde organizacional da empresa, entre muitos outros benefícios. SETE PASSOS PARA CRIAR UM EDIFÍCIO INTELIGENTE O relatório Smart Working: os edifícios inteligentes e o futuro do trabalho indica os sete passos que um desenvolvedor deve seguir para construir um edifício Divulgação

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