Revista Infra Julho/Agosto 2019

22 INFRA Outsourcing & Workplace GESTÃO CONDOMINIAL NO CENESP Empreendimento traz gestão sustentável focada na melhoria dos serviços aos usuários e equilíbrio dos custos condominiais PROFISSIONAL DESTAQUE | por Léa Lobo A INFRA traz nesta edição informações sobre como está sendo gerenciado o Centro Empresarial de São Paulo (Ce- nesp), que é considerado um complexo pioneiro em sofisticação e grandeza na cidade de São Paulo. Com 42 anos de existência, contempla uma estrutura de uma pequena cidade, abrangendo tudo que um condomínio corporativo precisa emum só lugar. São seis torres de escritó- rios distribuídos em um terreno de mais de 250mil m2, o complexo possui mais de cem lojas e serviços, além de 185 mil m2 de jardim, tornando-se assim um centro de convivência e bem-estar. Segundo o Diretor da Insight Gestão de Condomínios, que assumiu a sindi- cância do complexo em abril de 2018, a nova gestão começou após um trabalho de reavaliação da gestão realizada pelos proprietários. A estratégia foi revisar alguns fundamentos de gestão com o intuito de reposicionar oempreendimentonomerca- do imobiliário, de forma que ele continue sendo uma opção de locação nomercado de São Paulo, oferecendo espaços sintoni- zados comas novas tendências domundo corporativo e alinhado comas premissas de sustentabilidade. Acompanhe a seguir umbate-papo com José Ernesto Fogo Fi- lho, que é o atual Síndico do Cenesp. Fale um pouco da sua trajetória profissional até chegar à sindicância Iniciei minha carreira na área de condo- mínios ainda em 1992, trabalhando com meu pai, que já atuava nessa área. Em 1996, atuei na implantação e administra- ção de toda a linha Plano 100 da Rossi Residencial, iniciando como assistente e finalizando como gerente de condomínio. Em 1998, passei a fazer o atendimento como gerente de condomínios de umdos primeiros condomínios clube do País, o Quintas do Morumbi, que naquela épo- ca já trazia um dos primeiros sistemas de tratamento de água de piscinas com ozonização, além de 11 torres de apar- tamentos alto padrão. Foi nesta época então que passou a administrar gran- des empreendimentos? Sim. Em 2001, passei a geren- ciar dois grandes empreendi- mentos residenciais em São Paulo, ambos com mais de dez torres, clube, restauran- tes e toda a infraestrutura de área de lazer. A partir de 2005, passei a administrar umgran- de condomínio corporativo em sistema de autogestão, na Avenida Paulista, onde inclu- sive tive a oportunidade de gerenciar o retrofit das insta- lações do sistema de ar con- dicionado, de todo o sistema de entrada e distribuição de energia elétrica, do sistema de transporte vertical, além de diversas outras obras de modernização para manter o edifício competitivo. Foi assim que começou a empreender? Neste prédio da Avenida Paulista passei a me relacionar com alguns proprietá- rios e com alguns gestores de fundos de investimento, que sugeriram que eu replicasse omodelo de trabalho aplicado ali em outros condomínios, iniciando umprojeto de síndico profissional, agora como empreendedor. Assim, em 2012 iniciei formalmente o negócio de síndico Divulgação

RkJQdWJsaXNoZXIy Mjk5NzE=