Revista Infra Setembro/Outubro 2019

142 INFRA Outsourcing & Workplace SEGURANÇA | por Gauthama Nassif* TECNOLOGIA E PREVENÇÃO EM SEGURANÇA SÃO AS FORMAS DE COMBATER AÇÃO DE QUADRILHAS e imagens por recursos automatizados por Inteligência Artificial, robotics e ou- tras soluções de ponta. Um exemplo é o VirtualGuard, um sistema pioneiro e exclusivo de mo- nitoramento de espaços restritos que requerem uma grande eficácia em segurança. Além dele, existe o Vídeo Monitoring System (VMS) que é com- posto por inteligência de software que interage com sistemas de registro de imagens cadastradas e realiza sua aná- lise e reconhecimento, seja de imagem de pessoas ou de placas de veículos. Dessa forma, veículos e pessoas não au- torizadas em determinados ambientes e áreas restritas são automaticamente detectados e a equipe de segurança é alertada. Assim, percebe-se que é ne- cessário desenvolver umplano de ação customizado de acordo com a neces- sidade do cliente. Estudar e identificar os pontos frágeis de cada ambiente e propor soluções que corrigem essas vulnerabilidades. Junto com as facilidades geradas a partir da tecnologia, surgiram também desafios significativos de controle de ameaças e riscos, como os representa- dos por ataques de hackers, utilização inadequada das tecnologias em golpes e crimes, problemas causados por erros de programação ou de utilização dos recursos tecnológicas, entre muitos outros. Além da cybersegurança ne- cessária nos dias atuais, a prevenção ostensiva, o treinamento e a humani- zação no atendimento e prestação de serviços acabam sendo essenciais para que as vantagens oferecidas pelo uso das tecnologias em segurança sejam maximizadas, enquanto os riscos e ameaças são reduzidos. Enfrentamos uma série de novos desafios, riscos e ameaças. O trabalho na área de segu- rança está tendo que se adequar e, de uma maneira muito sensível, mudar para se enquadrar às novas demandas. Outro ponto importante é a prepa- ração das pessoas, dos profissionais e das estruturas de apoio aos sistemas de segurança, que passam a ser elemen- tos essenciais para que riscos e ameaças sejam reduzidos ao máximo. Torna-se necessário colocar emprática iniciativas de planejamento das estruturas de cada atendimento específico, aplicar as me- lhores soluções e equipamentos e, espe- cialmente, contratar equipes eficientes e preparadas, treinando-as constantemen- te para garantir omelhor atendimento às demandasdecada sistemade segurança. Omelhor cenário para oferecer ser- viços de excelência em segurança será sempre combinar as melhores soluções tecnológicas e equipamentos, estrutu- rar e saber utilizar de modo adequado os sistemas de apoio, focar emprepara- ção e prevenção, e contar com equipes adequadas, bemselecionadas, prepara- das, motivadas e atentas à necessidade de se prestar um serviço mais cordial e humano. * Gauthama Nassif é Diretor de Inteligência, Mercado e Inovação do grupo Verzani & Sandrini. Divulgação A tecnologiaéumaaliada importantís- sima para a segurança patrimonial, pessoal ou eletrônica. Graças às inova- ções tecnológicas, temsidopossível avan- çar no aperfeiçoamento dos sistemas de segurança, permitindo que instituições públicas eorganizações privadas tenham mais tranquilidade para exercerem suas atividades. Mas nãoé raro vermos empre- sas surpreendidas por ações de quadri- lhas muito bem organizadas e que utili- zam informações privilegiadas e falhas no sistema de segurança para agir. Quando isso acontece é preciso re- ver a eficácia do sistema de segurança e corrigir as falhas operacionais. Prevenir em segurança sempre foi uma prioridade diante das dificuldades naturais na prestação de serviços em ambientes cada vez mais complexos e cheios de especificidades. Os cri- minosos utilizam-se de brechas e de eventuais fragilidades ocasionadas por problemas na operação e manejo dos sistemas de segurança para aplicar gol- pes, o que torna fundamental que a pre- venção demande muito mais atenção e preparo, dos agentes e prestadores que atuam no setor. Existem recursos eletrônicos e di- gitais que colaboram para o reforço das ações de segurança, não só com base no uso de imagens, mas também por meio de controles de acesso, de recursos de monitoramento de campo – como no exemplo do emprego de dro- nes, na análise de dados, informações

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